Aventuras Maternas

Neurocientista e mãe de autista lança livro sobre transtornos de aprendizagem

Como saber se uma criança tem ou não um transtorno de aprendizagem e como lidar? Esses são um dos objetivos do livro “Transtornos do Neurodesenvolvimento”, da escritora e neurocientista Emanoele Freitas. Publicada pela editora WAK, a obra busca ser um livro de cabeceira para sanar dúvidas de famílias e profissionais.

Segundo a autora, a ideia é transmitir as reais condições de desenvolvimento da criança e do jovem que apresenta algum transtorno do neurodesenvolvimento, mostrando os caminhos adequados para se conseguir uma realização pedagógica funcional, com a colaboração de todos os envolvidos nesse processo, como a família, médicos e professores.

“Como mãe de um autista adolescente e com TOD, entendo sobre as preocupações que passam na cabeça dos pais diante das dificuldades dos pequenos. Por meio do livro, pretendo auxiliar essas famílias que desejam ajudar seus filhos, mas que muitas vezes não sabem nem por onde começar”, comenta.

Proposta

O livro explica sobre os transtornos do neurodesenvolvimento e suas especificidades, apresentando suas particularidades, ou seja, de que forma cada indivíduo pode desenvolver certos aspectos do transtorno. “Duas pessoas diagnosticadas com o mesmo transtorno podem, por exemplo, apresentar dificuldades bem distintas”, pontua Emanoele.

A obra pretende também mostrar alguns processos facilitam no desenvolvimento de pequenas adaptações que favorecem a inclusão dessas crianças com Necessidades Especialistas Escolares (NEE) na sala de aula. “É preciso apresentar aos professores e pais os melhores caminhos de ensino e quais áreas cerebrais que podem interferir de maneira estratégica para o bom desenvolvimento”, esclarece.

Entre os assuntos destacados, estão explicações sobre transtornos envolvendo espectro autista, déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), Transtorno Opositivo-Desafiador (TOD), microcefalia e transtorno de linguagem.

Dicas

Emanoele explica que os pais podem começar a observar detalhes das crianças a partir dos dois anos de idade. Nesse período, já é possível conhecer as pessoas pelo nome, há o uso predominante do meu, do eu e do você.  Na partir cognitiva, a criança já demonstra preferência por cores, possivelmente, o vermelho, arruma seus brinquedos, já mantém a colher na horizontal.

Aos quatro anos, a criança já deve ser capaz na destreza socioafetiva. É capaz de ir ao banheiro sozinha, já apresenta noção de perigo, demonstra paciência ao esperar sua vez. Na área da linguagem, consegue utilizar pronomes pessoais e possessivos, como, por exemplo, minha mão, meu brinquedo, minha cabeça.

Aos seis, na parte de cognição, geralmente, é capaz de pensar em símbolos e/ou palavras, inicia o estabelecimento da relação número e quantidade. “Na linguagem e comunicação, consegue diferenciar letras semelhantes, já nomeia todas as partes do seu corpo entre outras”, conta Emanoele.

“Quando a criança apresenta sérias dificuldades nesses quesitos, dentro da sua faixa de idade, é possível que tenha algum transtorno de aprendizagem. Nesse caso, busque uma equipe interdisciplinar composta, por exemplo, médicos, fonoaudiólogos, pediatras e psicopedagogos”, alerta.

Ficha técnica:

“Transtornos do Neurodesenvolvimento – Conhecimento, planejamento e inclusão real”, de Emanoele Freitas

Editora WAK

Valor: R$48,00

ISBN 978-85-7854-457-7

Formato: 14x21cm

Páginas: 184

Link para comprar: www.wakeditora.com.br

Informações: Assessoria de Imprensa

 

 

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Priscila Correia

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