Alan Fonteles, nosso super atleta!
Já comprou os ingressos para levar seus filhos nas Paralimpíadas? Há pouco tempo divulgamos um vídeo produzido pela BBC sobre os Jogos e também assistimos por aqui, claro, e o resultado para o meu filho foi bem marcante. Ele já tinha brincado de bola com uma menina que não tinha braço e já havia se admirado com a incrível capacidade de arremessar e acertar que ela possuía, diga-se de passagem, melhor do que a dele.
Mas depois que ele quebrou o braço e percebeu que poderia fazer tudo com o braço esquerdo, se superando dia após dia, e ver o vídeo, ele passou a afirmar que quem possui algum tipo de deficiência física é um super herói, porque descobre poderes que os outros não têm. E concordo com ele! Um pianista sem braços que toca com os pés, um velocista que corre com próteses, um nadador sem braços… Sem dúvida nenhuma ou tem habilidades mágicas ou nós reconhecemos muito pouco nossas próprias possibilidades.
Enfim, abaixo reunimos oito motivos bem especiais para não deixarmos de torcer pelos nossos super atletas brasileiros e levar a família toda para assistir. Confiram!
1 – Torça pelo Futebol de 5
Os atletas de linha usam vendas nos olhos para evitar qualquer vantagem dos que apresentem percepção luminosa, enquanto o goleiro consegue enxergar normalmente. A partida é composta por dois tempos de 25 minutos cada, com intervalo de 10 minutos. O som dos guizos do interior da bola orienta os jogadores.
2 – Temos muito mais medalhas do que nas Olimpíadas!
Somente em Pequim, 2008, foram 47 pódios. 47 medalhas para a equipe Brasileira!! 16 de ouro! Já em Londres, 2012, foram 43 medalhas, sendo 21 de ouro!
3 – Temos um fenômeno na Natação
Não se chama Michael Phelps. Mas se chama Daniel Dias com 15 medalhas em jogos sendo 10 de ouro! E ele já recebeu o Laureus, o Oscar do esporte!
4- Temos um Flash no atletismo e com poderes extras
Alan Fonteles, com suas próteses duplas, é o atual recordista mundial dos 100m e dos 200m. Ele ficou mundialmente conhecido em Londres, 2012. Na prova dos 200m rasos, ele venceu de forma impressionante o até então melhor do mundo Oscar Pistorius, chocando todos os presentes ao Estádio Olímpico. Desde então, o brasileiro se consolidou como o principal velocista paraolímpico e tem tudo para chegar aos Jogos do Rio de Janeiro-2016 como favorito a conquistar mais medalhas de ouro.
5 – Conheçam a Bocha Paralímpica e sua coleção de medalhas douradas!
As conquistas brasileiras nos Jogos Paralímpicos tiveram início com uma modalidade que, apesar de não continuar no programa paraolímpico, é conhecida como uma espécie de bocha na grama. Foi no lawn bowls que Luiz Carlos da Costa e Robson Sampaio de Almeida faturaram a primeira medalha brasileira nos Jogos, com uma prata na disputa em duplas, em Toronto-1976. Na bocha atual, o Brasil também é destaque. Já são oito medalhas, sendo cinco de ouro e duas de bronze, todas conquistadas nas edições de Pequim-2008 e Londres-2012.
6 – Não é preciso ver para ser a mais rápida do mundo
Ouro nos 200m em Pequim, e ouro nos 100m e dos 200m rasos em Londres, Terezinha Guilhermina é considerada a mulher cega mais rápida do mundo. Em Londres, quebrou o recorde mundial na prova de 100m.
No ano passado, a velocista teve como guia, ninguém menos que Usain Bolt no desafio de atletismo Mano a Mano, que aconteceu no Rio de Janeiro.
7 – 4 ouros no judô!
Com cinco participações nos Jogos Paraolímpicos no currículo e 4 medalhas de ouro, o judoca Antônio Tenório da Silva não é apenas o 6º maior vencedor do Brasil nos Jogos. Ele fez história em Atlanta-1996 ao se tornar o primeiro brasileiro a conquistar uma medalha de ouro em uma modalidade diferente do atletismo e da natação. Tenório ainda foi ouro em Sydney, 2000, Atenas, 2004 e Pequim, 2008, e conquistou um bronze em Londres-2012.
8 – Mantenha a magia das Olimpíadas e motive seu filho
Os jogos olímpicos e paralímpicos são uma ótima oportunidade para estimular nossas crianças a escolherem uma atividade física que realmente combine com eles. Não somos, nós, que devemos escolher a melhor modalidade para eles, mas é preciso que eles se identifiquem com o esporte ideal. É assistindo e convivendo com as diferentes práticas que eles serão capazes de se apaixonar. E no caso das Paralimpíadas, eles terão a certeza de quem com muito treino e força de vontade, todos podemos conquistar nossas capacidades plenas.
Pesquisa no site: www.brasil2016.gov.br
