Cilmara Perrotti sempre quis que as filhas tivessem domínio de mais que um idioma. Então, Maria Beatriz começou aulas de inglês com uma Imersão System aos 15, enquanto a caçula Maria Carolina entrou nas aulas do System Idiomas aos 5 anos. Hoje, a mãe se impressiona com a desenvoltura de Carol que, aos 12 anos, concluiu os estudos no programa bilíngue e tem uma relação muito natural com o inglês.
“É uma coisa que já faz parte dela, a construção dos dois idiomas foi feita junto enquanto ela crescia e eu percebo a segurança dela com o inglês. É impressionante o vocabulário da Carol, se ela não sabe qual a palavra correta, rapidamente acha um sinônimo em inglês e tem uma facilidade muito grande de se comunicar, sem pausas ou os vícios de fala estilo ‘tipo’ ou ‘assim’ que os adolescentes têm normalmente”, conta a orgulhosa mãe.
Para quem acha que Carol começou cedo no idioma, outra surpresa, pois a System foi a segunda tentativa de Cilmara de tornar a caçula bilíngue. “Ela ia para o outro cursinho chorando, dizendo que não queria ficar lá. Tirei e tentamos de novo na System, então ela se encontrou, se deu muito bem com a metodologia e as aulas”, completa.
Este é o grande diferencial de uma educação bilíngue de verdade junto às crianças: o conteúdo oferecido deve motivá-la de forma que ela queira interagir com o professor, os colegas e com quem sinta necessidade de falar, defendem Fátima e Vanessa Tenório, especialistas em educação e criadoras do primeiro método de ensino bilíngue do Brasil, o Systemic Bilingual. Assim, quanto mais cedo a criança começar no idioma, melhor.
“A maneira como essa introdução da língua inglesa acontece é que faz toda diferença. A criança deve ficar exposta ao idioma de forma natural e dentro de um contexto que ela conheça. Se for apresentada de forma que ela tenha que decorar, repetir estruturas prontas, palavras isoladas, sem levá-la a montar sua própria linguagem, raciocinar e processar sobre o que lhe é exposto, esse conhecimento será apenas superficial e se perderá com o tempo”, explica Fátima Tenório.
A abordagem é fator importantíssimo na relação com a criança e, como pioneiras, Fátima e Vanessa já viram situações, no mínimo, duvidosas de editoras e redes de ensino que querem “surfar na onda” da educação bilíngue com programas que nem sempre têm fundamentação teórica e práticas pedagógicas adequadas. Tais cenários não levam aos resultados esperados e apenas aumentam a desconfiança de pais e responsáveis – sem contar na resistência dos pequenos a um novo idioma.
“Quando criamos e desenvolvemos esse programa, praticamente não se falava em educação bilíngue no Brasil e temos muito orgulho em dizer que o Systemic foi a centelha que detonou o crescimento da área. No entanto, é muito importante ressaltar que há uma proliferação de programas que se colocam no mercado como bilíngues, mas que são, na verdade, um disfarce para o velho e tradicional ensino de inglês por meio do estudo de gramática e vocabulário, que acaba se resumindo apenas a um ‘treino’ superficial da língua”, alerta Vanessa.
Natural como o português
Outro ponto de observação com a educação bilíngue é o temor de alguns pais e responsáveis de que a criança vai se confundir e misturar os idiomas, trocando palavras entre português e inglês, se exposta tão cedo a uma nova língua. Sobre isso, Fátima Tenório tranquiliza e esclarece que esse é um movimento natural do aprendizado.
“Enquanto a criança é pequena, entre 2 e 5 anos normalmente, ela constrói sua linguagem com vocábulos e estruturas que estejam disponíveis na hora de se comunicar e isso faz parecer que ela está se confundindo. Com o passar do tempo, ela própria se encarrega de colocar cada língua em seu lugar e terá a perfeita noção da diferenciação entre inglês e português”, aponta Fátima.
Cilmara Perrotti testemunhou essa evolução em Carol. “A primeira vez que a gente viu que o inglês estava mesmo entrando na vida dela foi quando ela me corrigiu. Eu falei uma coisa e ela automaticamente refez a frase da maneira certa, e ela tinha 8 anos. No ano passado, como teste, ela pegou a prova do Enem que a irmã estava estudando e respondeu as questões de inglês. Carol acertou tudo e ainda disse que a única parte que achou ruim é que o texto era em inglês com as perguntas em português, e ela não gosta dessa mistura, prefere os idiomas separados”, relembra a orgulhosa mãe.
Informações: Assessoria de Imprensa.