A educação financeira se tornou um tópico essencial para as famílias nos últimos anos, mas o entendimento sobre finanças não deve se restringir aos adultos. As crianças também precisam entender que administrar o dinheiro desde cedo é fator fundamental para que cresçam sabendo o valor real das coisas. Pensando em ajudar os pais que querem estimular os pequenos a terem responsabilidade financeira, Claudio Munhoz, coach e consultor financeiro em São Paulo que atende pelo GetNinjas, maior aplicativo para contratação de serviços do Brasil, elencou algumas dicas sobre o assunto, confira todas elas:
Por que na infância?
Claudio aponta que é interessante que a educação financeira aconteça na infância por dois motivos: as crianças são mais propícias física e mentalmente a aprender, pois estão na fase de desenvolvimento da personalidade e de autonomia. Além disso, outro argumento é o fato de que nesta fase não há vícios de aprendizados ou crenças limitantes sobre dinheiro. Sendo assim, é mais fácil ensinar o correto aos pequenos.
Crianças vs Finanças familiares
Alguns pais receiam em deixar as crianças saberem das despesas do lar e esquecem que é daí que a primeira lição financeira pode começar. Para Claudio, todos os que contribuem com os gastos devem estar cientes das finanças, inclusive os pequenos. Dessa forma, os caçulas começam a entender na prática como usar e não usar o dinheiro. “A criança deve ser incluída no planejamento familiar e estar a par de como andam as finanças da casa assim como todos os integrantes. Obviamente esta inserção no conhecimento do orçamento doméstico deve ser feito de acordo com a maturidade dos filhos e com a intenção de promover o pertencimento familiar de todos”, explica o profissional.
Mantenha o controle da mesada
Além de fazer a alegria da criançada, a mesada ajuda na educação financeira, pois cria o senso de responsabilidade. Dessa forma, a quantia ajuda o pequeno a entender o valor de cada coisa, bem como auxilia na assimilação de contas matemáticas. Aos pais que pensam em implementar a técnica, a dica é verificar o orçamento familiar e ver quanto pode ser destinado à mesada. Após esta primeira ação, é importante estabelecer acordos com regras claras para a criança.
Onde os pais erram?
Como figuras de referências, os pais devem se atentar para não cometer erros que podem comprometer a educação dos pequenos. Para Claudio, a frase “quero dar ao meu filho o que eu não tive” pode minar a consciência financeira das crianças. Isso porque a infância é o momento crucial na formação das crenças financeiras e tudo aquilo que os pais creem afeta os filhos. Sendo assim, não é aconselhável transmitir à criança o peso de receber algo que os pais não tiveram.
Além disso, mesmo após a implementação da mesada, os pais devem se atentar para não usar a quantia de forma equivocada. No caso, não se deve direcionar prêmios ou punições à mesada como reflexo do desempenho escolar ou do comportamento. Ao associar recompensas e castigos ao dinheiro, a criança pode entender que o problema está relacionado ao dinheiro e não a ação que foi feita. É importante que os pais corrijam a atitude do filho sem afetar a mesada.
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Informações: Assessoria de Imprensa.