A Educação 4.0 já integra o Plano Nacional do Ministério da Educação e já se fala hoje em Educação 5.0, mas, mesmo assim, o uso de tecnologia continua sendo um desafio nas escolas, principalmente públicas. Pesquisa da Fundação Lehman realizada este ano mostra que a internet torna a escola mais atraente para os alunos na opinião de 91% dos pais. O estudo aponta ainda que 63% dos estudantes têm acesso à banda larga e que no Sul, Sudeste e Centro- Oeste sete em cada dez escolas têm rede wi-fi, ante cinco em dez no Norte e Nordeste.
Dentro da proposta de unir cada vez mais educação e tecnologia, a startup De Criança Para Criança (DCPC) criou o curso de animação para crianças a partir de 10 anos e o Studio DCPC, plataforma de produção de animações 2D, que criam um ciclo de aprendizagem com investimento e retorno desse investimento dentro do município e da comunidade em que ele é utilizado.
“Os dois produtos permitem que os alunos, ou qualquer pessoa que fizer o curso e estiver apta, colaborem com o De Criança Para Criança na produção de animações. Dessa forma, o processo que se iniciou na escola pode ser concluído pela própria escola. É um ciclo da economia. O dinheiro que o município investe nas escolas retorna para o município através do trabalho, de impostos”, afirma o sócio da startup, Vitor Azambuja.
A pesquisa Panorama Mobile Time-Opinion Box, de outubro de 2021, mostra que 49% dos estudantes de até 12 anos de idade possuem o próprio smartphone em famílias nas quais os pais também têm o aparelho, sendo que esse número aumenta para 59% na faixa entre 7 e 9 anos. Nessas famílias, 58% dos pais afirmam que a educação está entre os principais motivos do uso do equipamento pelos filhos. A pesquisa aponta ainda que o YouTube é a rede mais acessada pelas crianças.
O YouTube e a plataforma EncicloKids são justamente as ferramentas utilizadas pela startup De Criança Para Criança para a exibição das animações produzidas pelos alunos. A metodologia de ensino faz com que a retenção do conteúdo dado em sala de aula aumente de 30% para até 85%, gerando um conteúdo educacional que impacta crianças e jovens estudantes no mundo todo.
Inclusão
Segundo Azambuja, além de contribuir para a formação educacional, esse processo traz perspectiva de inclusão no mercado de trabalho futuro ou presente e possibilita imersão no mundo digital, em sintonia com as cidades mais avançadas do mundo. “É um ciclo muito rico e atual porque possibilita a capacitação para jovens e adultos poderem trabalhar na criação das animações produzidas na sala de aula”, explica.
A startup DCPC traz uma proposta de inovação do ensino e aprendizagem em sintonia com a Educação 4.0, que já está sendo debatida pelos sistemas públicos de ensino. A Educação 4.0 incentiva a autonomia e oferece um ensino personalizado de acordo com os interesses e necessidades do estudante. O termo está relacionado com a Indústria 4.0, a quarta revolução industrial, marcada pela evolução da tecnologia, automação e inovação.
“Como a plataforma De Criança Para Criança, a Educação 4.0 coloca o aluno como protagonista da geração de conteúdo, utilizando as ferramentas tecnológicas que ele tem disponíveis”, diz Azambuja. As novas metodologias de ensino do DCPC facilitam o aprendizado e promovem o empoderamento do estudante, que deixa de ser um cumpridor de tarefas para se tornar parte do aprendizado. Colaborar, criar, pesquisar, debate, experimentar e compartilhar fazem parte dessa nova dinâmica na qual os alunos ampliam o conhecimento e assumem mais responsabilidades na sua própria educação.
Animações
O curso de animação permite que crianças a partir de 10 anos de idade e adultos possam aprender a transformar as histórias, os desenhos e as locuções feitas na sala de aula em animações. Na plataforma Studio DCPC, os animadores podem escolher com quais etapas do processo de animação querem trabalhar. A plataforma ainda direciona os projetos para que os acessos sejam relacionados com a região, cidade, bairro ou escola, de acordo com a sua localização.
“A Prefeitura que contratar o DCPC para aplicar a metodologia nas escolas daquele bairro terá parte do recurso investido devolvido em forma de trabalho, uma vez que aquele munícipe pode produzir as animações, ser remunerado por isso e pagar seus impostos para a Prefeitura”, explica Azambuja.
Informações: Assessoria de Imprensa.