Como nova opção para proteção contra o avanço da meningite meningocócica B no Brasil, a Pfizer anuncia a chegada de Trumenba, vacina adsorvida meningocócica B (recombinante). O imunizante contra a doença é voltado para adolescentes e adultos jovens entre 10 e 25 anos e já está disponível na rede privada de saúde.
Segundo o Datasus, quatro em cada 10 casos de meningite meningocócica B registrados no Brasil são de adolescentes e adultos até 25 anos[1]. Entre 2010 e 2020, o Brasil registrou cerca de 190 mil casos de meningite e, em 20,7% deles, o sorogrupo B foi a causa da doença, de acordo com o Ministério da Saúde1.
O novo imunizante chega ao país para combater a bactéria Neisseria meningitidis do sorogrupo B, uma das principais causas de meningite bacteriana no território nacional[2]. Apesar de ocorrer em qualquer idade, crianças, adolescentes e jovens adultos são os portadores mais habituais da doença, representando um terço dos casos em alguns países2,3.
Para Adriana Polycarpo, Diretora Médica da Pfizer Brasil, apesar de grandes avanços de políticas públicas de saúde, a meningite segue sendo um grande desafio para o Brasil e para o mundo: “Pessoas não vacinadas de qualquer idade são vulneráveis à meningite, mas quando falamos do sorogrupo B, o público jovem acaba sendo o mais impactado”.
Fruto da nova geração de tecnologias para vacinas da farmacêutica, a nova vacina da Pfizer é composta por variantes recombinantes de proteínas de ligação e previne a doença meningocócica por meio de indução a respostas de anticorpo bactericida de amplo espectro contra o meningococo do sorogrupo B.
O estudo clínico do imunizante contou com mais de 15 mil pessoas entre 10 e 25 anos e demonstrou que o esquema vacinal de 2 doses de 0,5ml (com intervalo de 6 meses entre elas) atingiu os padrões internacionais de segurança, tolerabilidade e imunogenicidade.
Quando falamos em vacinação contra Meningite Meningocócica não podemos nos esquecer dos demais sorogrupos
A meningite meningocócica é a síndrome clínica mais frequente em quadros de doenças meningocócicas bacterianas e pode ser causada por 12 sorogrupos, sendo os tipos A, B, C, W e Y2 os mais comuns[3],[4]. Além da forma bacteriana, a meningite pode ser causada por vírus e fungos[5].
Em média, mil pessoas[6] são diagnosticadas com a doença todos os anos no país e, apesar do temor e dos frequentes surtos da doença no país, a adesão à vacina contra a meningite, principalmente entre os jovens, estagnou no país.
Desde 2017, o SUS disponibiliza para adolescentes imunizantes contra a meningite meningocócica dos sorogrupos A, C, W, Y2, mas a cobertura vacinal para este público freou e está muito abaixo da meta do Ministério da Saúde, estipulada em 80%[7].
O público jovem é considerado chave para o controle da doença no país, haja visto que em 20% dos casos, a doença se manifesta de forma assintomática nesse grupo etário[8].
O Sistema Único de Saúde oferece imunizante contra Meningite Meningocócica do sorogrupo C para crianças a partir de 3 meses de vida e contra os sorogrupos ACWY para adolescentes de 11 e 12 anos2,5,[9]. A rede privada conta também com a vacina meningocócica ACWY para as demais faixas etárias[10],[11],[12],[13].
Informações: Assessoria de Imprensa.