Aventuras Maternas

Saiba como e quando colocar limites

Imagem: Internet

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As crianças são naturalmente transgressoras. “Elas transgridem por curiosidade, pela vontade de experimentar o novo, saber até onde podem ir”, explica Neide Noffs, professora da Pontífica Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP.)

Ao colocar limites, você está ensinando a seu filho as regras sociais e de convivência, que ele terá que seguir para viver bem integrado à sociedade. “Ensina-se limites à criança com o não. Mas essa palavrinha deve ser bem usada, nos momentos adequados, para não se desgastar”, observa a psicóloga Ceneide Cerveny, autora do livro Família como modelo(editora Livro Pleno).

Segundo Neide, tudo é uma questão de disciplina. Há dois modos de disciplinar as crianças. No primeiro, ela toma como referência uma orquestra: onde todos os músicos têm consciência de seu papel, sabem em que hora devem entrar, graças aos ensaios orientados pelo maestro. O segundo modelo é o do quartel: todos têm de marchar do mesmo jeito pelo condicionamento. “No modelo da orquestra, o maestro orienta, sem punir. No quartel, quem sai da linha é castigado”, compara a especialista. Como educadora, ela defende o primeiro modelo. “Dá trabalho, porém é uma estratégia mais efetiva”, afirma.

Um erro comum na hora de colocar limites nos filhos é espalhar punição indiscriminadamente. “Às vezes o adulto é completamente intolerante com as situações mais corriqueiras”, conta Neide. “É preciso ter bom senso para diferenciar que transgressões podem ou não ser toleradas”, afirma. “Jogar comida fora do prato, por exemplo, não é tão grave quanto empurrar um amiguinho. Será que merece castigo ou apenas uma orientação?”, exemplifica.

                     

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Priscila Correia

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