No final de fevereiro, fui convidada para uma palestra sobre alimentação saudável produzida pela Tetra Pak, no Club Med Rio das Pedras. E, quando se trata do assunto, não faltam dúvidas para encontrar a forma ideal de melhorar a nutrição de nossos pequenos.
A nutricionista Beatriz Botéquio, da Equilibrium Consultoria, conduziu a palestra, que tinha como objetivo principal o estímulo pelo consumo de frutas in natura na nossa rotina, contando que o ideal é a escolha de 3 frutas diversas por dia, para a ingestão correta de vitaminas e fibras na dieta diária de toda a família.
Mas lembrou que nem sempre temos tempo e disponibilidade para ofertar esta quantidade de frutas no cardápio de nossa família. E é verdade! Quem nunca parou na prateleira de sucos do super mercado cheia de dúvidas? Mesmo lendo rótulos há tantas nomenclaturas e preocupações que fica difícil saber se aquele suco é o ideal para a ingestão no lanchinho escolar.
Então, vamos tirar essas dúvidas? Qual seria o suco ideal para nossos filhos beberem, sem intoxicar seus corpos com aditivos, açúcar e sódio?
Mas, antes, vale dividir com vocês, que ao ver tantas matérias na TV onde nutricionistas e pediatras defendem que sucos fazem tão mal quanto achocolatados e refrigerantes pela quantidade de açúcar e até mesmo sucos feitos em casa podem ser um poço de malefícios para as crianças, após a quebra de fibras alimentares, ficamos sem saber o que fazer? Afinal, o que mandar na lancheira? Só água?
Costumo defender por aqui que, antes de lutar contra os sucos naturais, é importante salientar para a população menos informada, que dá refrigerante na mamadeira de bebês, que esse é o primeiro hábito a ser abolido. Ao invés de tornar o suco um vilão, acredito que é importante chamar atenção para um hábito muito mais preocupante que a ingestão de bombas de sódio precocemente.
Em segundo lugar, a dificuldade de comer frutas diariamente é um fato. E além de fibras, elas são responsáveis pela oferta de vitaminas e hidratação na rotina de toda a família e, na minha visão, após a água, são sim a melhor opção. E foi exatamente isso o que ouvi na palestra: “Sucos de frutas 100% integrais não possuem adição de açúcares e oferecem vitaminas e hidratação para as crianças”, explicou Beatriz. E isso funciona tanto em sucos caseiros, como nos da caixinha Tetra Pak.
Confiram abaixo, então, como escolher os sucos da melhor forma no mercado:
- Sucos 100% integrais – é 100% suco de fruta, ou seja, não pode ser adoçado. O tipo de açúcar que esse suco contém é o presente na própria fruta. É a forma de suco mais saudável, e em geral também com maior preço. Mas é preciso se certificar também se há a adição de conservantes e aromatizantes. Prefiro comprar por aqui este sucos, mas com exclusão dos aditivos também. Ex: Suvalan, Campo Largo de Do Bem.
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Néctar – contém em geral entre 30 e 50% de fruta. São adoçados e podem conter conservantes, aromatizantes, estabilizantes. Existem marcas desse tipo de produto que não contém aditivos, e que no caso da sua opção pela compra do néctar devem ser priorizadas.
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Refresco – o tradicional “suco em pó”.cContém uma quantidade ainda menor de fruta em relação ao néctar. É o produto mais barato, mas também o pior para consumo. Contém aromatizantes, corantes, conservantes. Todos os aditivos e ainda por cima possuem o açúcar como ingrediente principal.
Outra informação que também aprendi no evento, foi a forma que as embalagens são feitas e conseguem manter os alimentos bem conservados. Segue abaixo como é a estrutura, mas acho que a informação mais interessante é que a própria caixinha é capaz de armazenar o produto em temperatura ambiente sem estragar e sem o uso de conservantes.
Segue abaixo a composição da Tetra Pak:
- Papel: garante estrutura embalagem;
- Polietileno: protege contra umidade externa, oferece aderência entre as camadas e impedem o contato do alimento com o alumínio;
- Alumínio: evita a entrada de ar e luz, perda de aroma e contaminações.
Mas, se a caixinha possui três materiais diferentes, como devemos reciclar, então? Adianto por aqui, que costumo reutilizar as caixas em casa mesmo fazendo brincadeiras e vasinhos para temperos na cozinha. Fica a dica! Mas conto também que para separar, o ideal é colocar a caixinha no cesto de papel, que é o elemento principal e essa reciclagem é feita em parceria com a Tetra Pak em toda a cadeia de reciclagem.
As fibras de papel recicladas podem se transformar em caixas de papelão, tubetes, chapas, palmilhas, produtos em polpa moldada, entre outros. O polietileno e o alumínio separados na indústria de papel são destinados à fabricação de placas e telhas para a construção civil. Outra alternativa é a extrusão e granulação desse material para a confecção de peças, como canetas, vassouras etc.
O polietileno e o alumínio também podem ser submetidos à separação térmica. Com essa tecnologia, o polietileno é transformado em parafina, usado como combustível ou aditivo em lubrificantes e detergentes. Já o alumínio é recuperado na forma de pó ou lingotes de alta pureza, retornando para a indústria de fundição.
Pioneira na aproximação com cooperativas de catadores e empresas recicladoras, a empresa tem como prioridade contribuir com o desenvolvimento de toda cadeia de reciclagem, eliminando intermediários e qualificando o trabalho dos cooperados. Este cuidado se estende a todas as etapas do ciclo: na conscientização da população sobre a importância da separação dos materiais recicláveis; no fomento às iniciativas de coleta seletiva; na orientação e cessão de equipamentos e ferramentas de trabalho às cooperativas de catadores; no acompanhamento da destinação de material aos recicladores e no desenvolvimento de tecnologias de transformação das embalagens.
A empresa tem ainda o site (www.rotadareciclagem.com.br), que aponta a localização e o contato de cooperativas, pontos de entrega voluntária de materiais recicláveis e comércios ligados à cadeia de reciclagem de embalagens pós-consumo em todo o território nacional. Atualmente, são mais cinco mil pontos de coleta de embalagens longa vida no Brasil. Isso representa mais de 20% dos municípios brasileiros e 63% da população com local para destinação dos recicláveis. O aplicativo já soma mais de 2.500 downloads. O sucesso do projeto no Brasil permitiu que ele fosse implementado na Argentina, no Chile, no Panamá, na Costa Rica, na República Dominicana, no Paraguai e no Uruguai.