Segundo a Associação Brasileira de Endometriose, cerca de sete milhões de mulheres sofrem da doença no país. O endométrio é o tecido que reveste a parte interna do útero e que é eliminado por meio da menstruação. A endometriose acontece quando o tecido começa a crescer em outros órgãos, fora da cavidade uterina, como ovários e pelve. Além de trazer baixa qualidade de vida, a doença está entre as principais causas de infertilidade feminina. Referência no tratamento e diagnóstico da doença, o Grupo Perinatal investiu em modernidade e novas tecnologias no centro de ginecologia do hospital, a fim de devolver às pacientes, o sonho de ser mãe.
A relação entre endometriose e infertilidade é direta por dois motivos. Primeiro, porque quando o endométrio começa a crescer em locais como trompas e ovário, há inflamação e consequentemente, um processo espontâneo de cicatrização, o que acaba gerando mudanças anatômicas que impedem o pleno funcionamento das trompas, responsáveis pelos primeiros acontecimentos da fecundação. Além disso, as células inflamatórias podem afetar a qualidade do óvulo e do espermatozoide.
Um dos grandes problemas da endometriose é que os sintomas se confundem com os que normalmente aparecem no período menstrual, por isso, muitas mulheres só descobrem a condição quando tentam engravidar e não conseguem. Um estudo brasileiro apresentado no Congresso de Endometriose, em 2008, apontou que o período entre o início dos sintomas e o diagnóstico é de aproximadamente sete anos. Quando a queixa começa no início da adolescência, esse intervalo pode aumentar para doze anos.
Diogo Rosa, um dos coordenadores do centro de ginecologista do Grupo Perinatal, aponta que a escolha do tipo de tratamento a ser utilizado depende de vários fatores, mas pode ser feito clinicamente, à base de hormônios, ou com intervenção cirúrgica, em casos específicos, para a retirada de focos da doença. Existem diversas opções para o controle clínico hormonal. Pode-se utilizar progesterona isoladamente ou terapia hormonal combinada, como os contraceptivos orais. Usam-se também medicações hormonais injetáveis e, em casos específicos, um dispositivo intrauterino (DIU) à base de progesterona.
A intervenção cirúrgica foi a saída para Tamires Lima, que entre os 13 e 27 anos, acumulou exames e diagnósticos, até iniciar tratamento com o médico. “Eu tirei todas as dúvidas quanto a cirurgia, que foi mais rápida do que o esperado, e claro, um sucesso. Continuei o acompanhamento e logo após o pós-operatório, iniciei o tratamento para engravidar. Descobri minha gravidez no sexto e último mês do tratamento. No dia do meu parto, ainda contei com a felicidade e encontrar o Dr. Diogo, e só pude agradecer por tudo”, comemora a mãe do Bernardo, nascido na Perinatal Laranjeiras.
Tratamento
O Centro de Diagnóstico da Perinatal é responsável pelo atendimento ambulatorial de mulheres e de gestantes, oferecendo consultas e exames ginecológicos, acompanhamento médico e exames no pré-natal, bem como aconselhamento genético e exames especializados para investigações de maior complexidade, tais como Ultrassom para diagnóstico de Endometriose. A Perinatal é referência no cuidado da saúde da mulher, buscando aprimoramento constante para oferecer o que há de mais moderno na assistência à mulher em todos os períodos da sua vida.
Informações: Assessoria de Imprensa