Falar inglês é um dos requisitos básicos em mais de 50% das vagas de trabalho disponíveis hoje no mercado, segundo pesquisa realizada pela Catho. Além disso, a proficiência no idioma pode aumentar o salário em até 60%. Essa realidade faz com que mães e pais se preocupem cada vez mais com a formação de seus filhos, em busca de cursos de idiomas ou escolas que possuam algum tipo de programa bilíngue. Mas como saber qual é o método de ensino mais adequado e o mais eficiente, sem esquecer de colocar na balança o que cabe no bolso?
Em primeiro lugar é importante entender as diferenças entre as principais categorias: as escolas internacionais seguem o currículo dos seus países de origem, por exemplo, escolas francesas têm a maior parte das aulas ministradas em francês, as inglesas em inglês, e por aí vai; já as escolas bilíngues seguem o currículo brasileiro, mas têm aulas em dois idiomas (inglês e português, por exemplo). Os colégios que oferecem programas bilíngues seguem o currículo normal, em português, mas dedicam uma carga horária estendida a outro idioma, no caso da maioria dos sistemas disponíveis hoje, o inglês.
Para a especialista em educação e diretora de produto da International School, Virginia Garcia, é importante que o ensino de uma segunda língua seja integrado ao dia a dia das crianças, para que elas aprendam com naturalidade e de forma prática. “Programas de ensino bilíngue oferecem ferramentas e suporte técnico para professores e alunos, para que o inglês seja colocado em prática em conjunto com outras disciplinas. Dessa forma, o idioma é aprendido com naturalidade, com resultados melhores a médio e longo prazo”, explica Virginia.
As escolas que utilizam sistemas de ensino bilíngue chegam a ser até 50% mais baratas do que as escolas internacionais, segundo estudo da consultoria JK Capital. Alguns programas também são mais acessíveis do que cursos tradicionais de idiomas e, nesse caso, oferecem carga horária maior, com até cinco horas semanais, além de uma metodologia imersiva, em que o aprendizado do inglês é integrado a outras disciplinas do currículo, fazendo com que os alunos aprendam a segunda língua de forma natural.
“O programa bilíngue pode ser integrado ao currículo base de qualquer escola, por isso também amplia o acesso dos jovens a um tipo de ensino mais qualificado e com resultados comprovados. Nas escolas parceiras da International School, por exemplo, os alunos são preparados para realizar exames de proficiência com certificação internacional, que abrem as portas desses jovens para universidades e instituições de ensino internacionais, além do reconhecimento profissional no futuro”, explica Virginia.
Há dois anos, a coordenadora de eventos Carla Viana matriculou o filho Guilherme em uma escola que oferece programa bilíngue e afirma já ver resultados. “O aprendizado é tão natural que nem ele percebe que já está falando inglês. Outro dia ele voltou para casa e disse que eles fizeram um tour pela escola e a professora explicou o nome de cada espaço em inglês, na sequência eles tiveram que fazer um projeto e explicar em inglês também, da maneira que aprenderam. Parece simples, mas isso traz o idioma para mais perto da realidade do Guilherme, de um jeito que ele realmente consegue usar fora da sala de aula”, conta.
Mas, na hora de escolher uma escola que utilize um sistema de ensino bilíngue, os pais precisam ficar de olho na metodologia usada e em como ela é aplicada na prática. “É importante pesquisar sobre a instituição e buscar referências. Qual é a metodologia usada para ensinar inglês? Esse programa oferece ferramentas interativas e capazes de engajar os alunos no aprendizado de um segundo idioma? Essas são algumas das perguntas que os responsáveis devem fazer, tendo em mente que esse processo deve ser leve e natural para as crianças”, finaliza Virginia Garcia.
Informações: Assessoria de Imprensa.