Ainda que a aromaterapia esteja fazendo cada vez mais sucesso entre as mulheres, muitas ainda possuem dúvidas quanto a possibilidade de se utilizar os óleos essenciais durante a gravidez. A prática, que é recomendada a partir do terceiro mês de gestação e com o acompanhamento de um médico obstetra, é segura e oferece diferentes benefícios para a saúde da mãe, como sensação de bem-estar e relaxamento e diminuição das dores, dos enjoos e do estresse.
Modo de uso recomendado
Ainda que os óleos essenciais possam ser utilizados através de massagens, onde devem ser misturados junto aos óleos vegetais, o modo de uso mais seguro é a inalação, que já se mostrou suficiente para promover efeitos significativos. “Quando inaladas, as moléculas da substância entram em contato com Sistema Nervoso Central e estimulam a parte do cérebro que está conectada à memória e ao humor, oferecendo a sensação de bem-estar”, explica Carla Dantas, especialista em aromaterapia da Phytoterápica. Para realizar a aromaterapia através da inalação, é recomendado que se pingue uma ou duas gotas num lenço ou no travesseiro ou que o óleo seja aplicado num difusor ou colar aromático.
Dicas de óleos essenciais na gestação
Entre os óleos essenciais mais utilizados na gestação estão os de lavanda, hortelã pimenta, alecrim, limão e laranja doce. Por se tratar de substâncias naturais, cada óleo é extraído de uma espécie botânica e possui características e compostos quimicamente definidos. Portanto, é necessário que seja feita uma pesquisa sobre as composições e que a utilização ocorra de acordo com os resultados desejados. Confira algumas dicas de óleos para o período de gestação e suas respectivas ações:
Lavanda: oferece relaxamento e diminui estresse, tensão e dores de cabeça.
Laranja doce: indicado para náuseas e enjoos.
Hortelã pimenta: combate as dores e pode ser usado para evitar vômitos.
Olíbano: indicado para gestantes ansiosas. Controla crises de ansiedade e o medo do momento do parto.
Eucalipto (Eucalyptus glubulus): para aumentar a sensação de bem-estar e sentimentos positivos em relação ao parto.
Cuidados
Além da gestação, o óleo essencial também pode ser uma alternativa para trazer sentimentos de calma e mais conforto durante o trabalho de parto. Independente do caso, a aromaterapia requer atenção para possíveis contraindicações, principalmente na presença de problemas de saúde como hipertensão, asma ou gestação de risco. É recomendado que a utilização seja feita sempre com orientação e acompanhamento de um médico ou profissional especializado.
Os cuidados são necessários devido à alta concentração dos óleos essenciais e das diferentes atuações que cada um deles pode obter. “Por exemplo, os óleos essenciais Artemísia, Orégano, Sálvia-esclareia e Canela não são recomendados na gestação porque tem propriedades químicas que podem ajudar na indução do aborto. Já no trabalho de parto, podem ser utilizados sob a supervisão de um profissional para estimular o nascimento”, conta Carla Dantas.
Informações: Assessoria de Imprensa.