Gerar um filho é mágico e o parto é o ápice de todo esse processo. Famílias se preparam para a chegada desse novo membro e sonham com o momento em que o verão pela primeira vez e o terão em seus braços. Infelizmente, nem sempre a realidade permite que o nascimento ocorra conforme o ideal. Muitos bebês, por inúmeros motivos, chegam ao mundo antes que gravidez esteja a termo, precisando de auxílio médico constante e até mesmo ficar na UTINeonatal. Nesses momentos, o preparo da equipe médica é essencial, assim como o acolhimento, tranquilidade e a segurança para o bebê e a mãe.
Segundo dados divulgados pela Aliança Nacional para o Parto Seguro e Respeitoso, em 2019, o Brasil registrou 300 mil nascimentos prematuro. Com um olhar atendo às necessidades das diversas famílias, e entendendo o seu papel como Maternidade humanizada, o Hospital e Maternidade Casa Egas Moniz firmou parceria com a Octo Brasil de forma voluntária.
“O projeto leva o bebê ao útero materno, gerando segurança, tranquilidade, conforto, calma. Os tentáculos simulam o cordão umbilical, tudo isso diminui o estresse e a inflamação, com isso acelera o ganho de peso, amadurecimento do sistema nervoso central e do pulmão, diminui o número de sequelas futuras”, explica o Dr. Fedele Agusto D’Alessandro, Diretor Médico da unidade que reforça a sensibilidade que pais enfrentam quando recebem a notícia de que o filho recém-nascido precisará ficar em uma UTI.
“Por ser um processo doloroso, trabalhamos incansavelmente na humanização e acolhimento com foco e ação central no tratamento do bebê, estendendo ao pai, mãe e demais familiares, gerando amor, segurança e confiança”.
Uma das responsáveis pela parceria da maternidade com a Octo Brasil foi a enfermeira Danielle Lourenço Tamandaré, que mostra grande orgulho do projeto: “Eu fiquei encantada com o maravilhoso trabalho voluntário realizado pelas artesãs, que confeccionam os polvinhos de crochê. Os tentáculos, por exemplo, previnem que os pequenos puxem os fios, sondas e dispositivos, além de trazer para os pais uma forma acolhedora e tentar amenizar as angústias no período de internação”, relata Danielle.
Sensibilidade, acolhimento e cuidado
A enfermeira Danielle detalha a abordagem feita por toda a equipe da maternidade para acolher mãe e bebê. “Respeitamos o tempo da mãe e vamos, aos poucos, a encorajando e inserindo-a no cuidado ao seu filho através do “toque profundo”, “método canguru”, ensinamos eles a trocarem as fraldas e realizar a higiene. No pré-alta ensinamos a dar o banho humanizado, “colostroterapia” para os prematuros que ainda não estão sugando, “translactação” para incentivar a mãe a amamentar, ofurô que proporciona um relaxamento muscular dentro d’agua, além de ensinar a ordenhar a o leite materno a beira leito para ser ofertado ao bebê demonstrando que toda gotinha é fundamental e vital para o bom desenvolvimento do seu filho”.
Informações: Assessoria de Imprensa.