Embora a homeopatia seja uma especialidade médica reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina desde 1980, há muito preconceito em torno do método devido à falta de conhecimento. Isso faz com que pacientes não busquem esta alternativa eficaz para diferentes tratamentos por acreditarem, principalmente, em um efeito placebo.
Para Paulo Abrahão, pediatra e homeopata do Grupo Prontobaby, a técnica é indicada para diferentes problemas de saúde e parte da família a busca pela medicina alternativa.
“Em linhas gerais, ela costuma ser uma decisão dos pais por ter um resultado satisfatório em crianças, principalmente, nas fases pré-escolares. Os pediatras, muitas vezes, associam a homeopatia aos tratamentos convencionais, como opção aos antialérgicos e antibióticos, nas doenças respiratórias agudas e crônicas; bem como para os distúrbios comportamentais”, pontua o especialista.
Em 2006, o Ministério da Saúde publicou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, no Sistema único de Saúde (SUS). A especialidade é baseada na efetividade de medicamentos homeopáticos para prevenção e tratamento de doenças.
Vale destacar que a técnica é um adicional da medicina, onde pediatras optam por se especializar em outras linhas para aumentar a eficácia dos seus benefícios, sem abandonar os medicamentos usuais quando necessário.
“A homeopatia atua equilibrando e corrigindo a energia vital do paciente, sendo capaz de diminuir de forma significativa o número de internações hospitalares”, comenta o médico.
Quando questionado sobre os benefícios no desenvolvimento das crianças, Paulo Abrahão é categórico ao sinalizar o lado psicossocial, “capaz de interagir com os distúrbios comportamentais, demandas reprimidas, bem como auxiliar nos transtornos do espectro autista”.
A pediatria homeopática proporciona à criança menor suscetibilidade a doenças comuns, já que os medicamentos diminuem as manifestações clínicas até a fase adulta.
“O homeopata aborda o paciente como um portador de um desequilíbrio energético, sua visão vai além da doença, tenta alcançar através de poucos medicamentos a cura física e mental”, finaliza o médico.
Informações: Assessoria de Imprensa.