Aventuras Maternas

E se o dinheiro não fosse a finalidade, o que você faria?

dinheirofelicidade1Quando comecei a trabalhar com inovação, emocionei-me ao perceber, na prática, o quanto o sucesso está atrelado ao propósito, o quão longe as pessoas chegam quando sabem o que querem construir, para quem e por quê. E toda as minhas vivências e experiências como consultora, aluna e facilitadora, mostraram-me o quão distante disto está a maioria das pessoas deste mundo, o quanto elas lutam para se encaixar em algo, ou coisa qualquer, para se sentirem respeitadas ou de acordo com o que seu núcleo familiar, amigos e sociedade impõem.  E como bem disse Carl G. Jung: “Quem olha pra fora, sonha; quem olha pra dentro, acorda”.

Um chamado muito forte dentro de mim me retirou da consultoria de negócios para que eu pudesse ser consultora de inovação de pessoas. E inovar pessoas e suas carreiras significa ajudá-las a ouvir seu chamado antes de buscarem uma nova carreira, profissão ou vaga de emprego. É preciso identificar o que te move, o que faz você ferver por dentro, ter paixão em realizar. Libertar você das amarras do que tem que ser e libertá-lo para ser tudo aquilo que você tem de habilidades, talentos e potencialidades.

Hoje eu afirmo que não há nada mais tolo do que focar sua carreira no que receberá ao final de cada mês, que não há nada mais doloroso do que colocar a maior parte do seu tempo e da sua vida naquilo que não te faz vibrar. E quando eu digo sobre olhar para dentro antes de ir para fora, é para que você se dê a chance de ser o melhor e mais feliz profissional que um dia sonhou em ser, é para que você saiba se dedicar à sua vida de forma consciente, planejada, organizada e cheia de realizações.

Ouvir o que você gostaria de ser, não significa, necessariamente, abandonar o que já foi construído, mudar de forma radical o que sempre foi, mas sim se dar a oportunidade de experimentar algo novo, de se remodelar, de se inovar e voltar a sentir tesão naquilo que escolheu para realizar como trabalho.

Não esteja reduzido ao “sucesso” que a nossa sociedade definiu: Formar-se em uma universidade foda, ter um MBA mais foda ainda, saber tudo sobre tudo, casar, ter filhos, trilhar um único caminho profissional e se manter nele, custe o que custar, até se aposentar e poder viver uma vida feliz. Saia dessa armadilha, pule fora agora enquanto ainda é tempo, e o tempo que falo é da consciência que te trago agora.

Ouvir seu chamado é algo que exige disposição para abrir seus sentidos, atirar-se no escuro até que encontre o interruptor que fará a luz. Não tema o esforço, o que pode acontecer, em ser idiota, maluca, sonhadora. Tema em se manter preenchendo a lista dos itens de coisas que os outros colocaram para você ser, tema em se manter vivendo numa vida frustrada e dedicada a segurar a onda até a sua maré de sorte chegar ou quiçá a morte do corpo, pois da alma essa já se jaz.

Eu ouvi o meu chamado e o meu chamado mais profundo é ser transformadora de vidas, é de ajudar pessoas comuns a encontrarem seu propósito no mundo e atrelar este propósito à sua profissão. Mas para que isto aconteça, eu já te digo de antemão: A Coragem, a vontade e a ação devem vir do seu coração!

Você sabe dizer, agora, o que você faria se não fosse o dinheiro?

Faça o melhor por você hoje!

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Priscila Correia

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