Começa com uma coceira quase que incontrolável no nariz ou no rosto inteiro, depois os olhos começam a lacrimejar e a coriza a escorrer das narinas. Assim é a rinite alérgica, que independente da estação do ano, se instala na nossa rotina e prejudica o bem estar dos nossos pequenos e o nosso também. Pelo menos, por aqui é assim que acontece. E pelo que apuramos também.
A doença hoje atinge cerca de 30% dos pacientes com menos de 17 anos atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e se torna cada vez mais agressiva, em função do uso de medicação alopática, uma vez que o uso contínuo das gotas nasais descongestionantes pode fazer com que o próprio sujeito vá, aos poucos, perdendo a noção do seu estado de normalidade, pois se acostuma a conviver com os sintomas e a incorporá-los à sua rotina.
Os sintomas, facilmente confundidos com os da gripe, são desencadeados quando a pessoa respira um alérgeno, como pólen ou pó, e faz com que o corpo reaja por meio de irritação nos olhos, inchaço e produção de muco.
Segundo o médico homeopata Dr. Hylton Luz a convivência com o problema sem um tratamento definitivo só prejudica o paciente. Isso acontece porque, em geral as pessoas procuram um medicamento que trate a rinite durante a crise e buscam eliminar as reações, contrariando as manifestações em curso, usando recursos que fazem os sintomas desaparecer transitoriamente. Resultado: os medicamentos, como as gotinhas nasais agem exacerbando o processo e intensificam o próprio curso sintomático, fazendo com que retorne mais forte. Não é por outra razão que os usuários de métodos alopáticos tornam-se dependentes dos remédios que precisam ser cada vez mais fortes, numa escala de uso crônico, interminável.
“Assim, quando alguém está em busca de mudar o sentido do distúrbio em curso, a primeira medida é parar de usar as drogas supressoras. Apenas em casos muito graves, em que a dependência química está caracterizada, quando os efeitos da eliminação das drogas gera sintomas muito intensos, é preciso começar um tratamento homeopático junto com as drogas em uso em regime de redução progressiva, até que sejam eliminadas”, explica o Dr. Hylton.
Já nos casos moderados e brandos a conduta seria eliminar as drogas para que o organismo possa reagir no sentido desejado e instalar o processo de mudança que levará a cura
Por não ser curável via medicamentos convencionais, os médicos especializados indicam o tratamento homeopático, altamente eficaz a médio e longo prazo no combate à rinite alérgica. Isso porque essa prática medicinal age por um estímulo parecido com o da doença, pelo princípio das semelhanças e assim controla o problema por muito tempo, fazendo com que o paciente crie uma resistência. Quem tem rinite alérgica à poeira, por exemplo, criará um bloqueio autoimune a essa poeira. “Em torno de 1 a 2 anos, os resultados do tratamento já são bem evidentes. Em algumas pessoas menos, outras mais, uma vez que cada caso tem uma história de adoecimentos e uma constituição diferente. Mas se você considerar que os pacientes que sofrem deste tipo de problema usam remédios anti-alérgicos a vida toda, ou pelo menos por algumas décadas, 1 a 2 anos é um tempo muito curto”, explica o médico.
Durante o tratamento da rinite alérgica, os cuidados preventivos passam a ser menos relevantes para conservar a integridade, para amenizar as crise, as quais só aparecem quando os fatores que afetam o indivíduo encontram-se em grau extremo. Algumas medidas necessárias são evitar fumaça de cigarro no ambiente em que vive, usar máscara quando for realizar faxina em casa ou passar a tarefa para uma pessoa não-alérgica, além de evitar a poeira doméstica retirando carpetes, tapetes e cortinas grossas, entre outras ações.
O diferencial da homeopatia está na visão holística dos tratamentos, que tem como princípio o equilíbrio do ser humano como um todo, e não a resolução de um problema pontual. O tratamento de doenças abrange desde a prevenção até a cura, e seus medicamentos são a base natural, o que isenta de efeitos colaterais e não agride o organismo do paciente. Além disso, qualquer pessoa pode fazer o tratamento homeopático.
A academia Brasileira de rinologia determina que ainda não existe nenhuma comprovação científica de que a homeopatia funcione como tratamento da rinite. Estudos ainda estão sendo realizados e muitos mais são necessários para comprovar se o tratamento é eficaz.
Mas faço tratamento para sinusite com homeopatia desde que o Theo tem seis meses e obtive ótimos resultados, até mesmo nas fases de crises mais comuns, como no inverno e na primavera, já que ele tem alergia a pólen. E justamente quando eu parei o tratamento seis meses após o início, ele voltou a ter crises. Tratamento retomado, crises abrandadas. Além disso, também sofri com bronquite por anos na adolescência e depois do tratamento homeopático por três anos consegui me livrar dos sintomas desagradáveis. Por aqui, a homeopatia só deu bons resultados!