Chegou o final do ano e, com ele, o momento que as crianças mais esperam: as férias. Entretanto, apesar de ser um período de extrema alegria para os pais, por terem seus filhos mais perto, essa é também uma época de grande preocupação, já que a maioria dos pais continua sua rotina de trabalho enquanto os filhos estão em casa. E aí? O que fazer para entreter os pequenos durante esse tempo?
Local de brincadeiras inesgotáveis, as colônias de férias são espaços onde as crianças, além de terem seu tempo preenchido de forma alegre e, na maioria das vezes, educativa.
Atualmente mãe de um médico com 30 anos, Neuma Santos costumava mandar seu filho Leonardo quando criança para esses locais. “Leo sempre foi uma criança super ativa, mas eu e o pai trabalhávamos muito e não tínhamos tempo para ficar com ele nas férias de fim de ano. Sempre costumávamos nos organizar para ficar com ele no recesso de julho, quando viajávamos. Mas quando uma amiga sugeriu a colônia de férias do clube que frequentávamos, foi bom para nós e especialmente para ele. Chegava em casa esgotado todos os dias de tanto brincar, mas certamente mais feliz do que se ficasse trancado em casa com algum vídeo game”, conta.
Mãe de Laura, de seis anos, Debora Pessôa vai dar o primeiro passo nesse sentido no próximo ano. Ela conta que foram duas as razões que a levaram a buscar uma colônia para a filha passar as férias em janeiro, que será realizada na escola onde terminou a educação infantil. “A primeira delas é para que ela possa estar mais um pouco com os amigos que conviveram com ela desde o maternal I, já que, no próximo ano, cada um vai tomar um destino diferente. A segunda é que vou estar trabalhando em janeiro, e não consigo tempo para dar a ela as férias que ela merece. Então, enviando para a colônia de férias, ela vai estar se divertindo com amiguinhos e eu posso trabalhar mais tranquila. E também dou um descanso para a vovó que cuida dela para mim enquanto trabalho”, explica.
Já Maria Angelica Oliveira, mãe de Joana e Bento, com oito e quatro anos, conta que enviou a mais velha pela primeira vez há cinco anos, para que ela tivesse um local para atividades durante parte das férias. “Ela gostou tanto que nos anos seguintes passou a pedir para ir, mesmo não precisando, pois tinha alguém para ficar com ela em casa”, comentou. Angelica conta, ainda, que Joana adorou essa colônia exatamente por ter um clima muito lúdico, com um quintal onde as crianças brincam com terra, sobem em árvores e com as atividades voltadas para as artes. “Ela já participou de outra, mais “padrão”, e não curtiu. Nessa, sempre pede para voltar”, completa. O mais novo, Bento, foi pela primeira com Joana no ano passado e adorou também. “É uma casa pequena, com poucas crianças. Não é algo grandioso, é bem intimista, e por isso ficam mais à vontade. Assim como a Joana, ele também não curtiria essas colônias de férias gigantescas, com dezenas de crianças. Ele é uma criança muito tímida e o ambiente lá é perfeito. Eu não colocaria em outra colônia, com muitas crianças desconhecidas, monitores diferentes etc”, complementa.
Vale lembrar que as colônias não são exatamente baratas. Seus preços variam de acordo com o número de crianças recebidas, com as horas em que ficarão sob a responsabilidade dos tutores do local, pelo tipo de atividade oferecida, entre outras características. Por isso, antes de falar com seu filhote sobre esses locais, pesquise o que cabe no seu orçamento. Alem disso, e muito mais importante, procure saber indicações de mães e pais que já levaram seus filhos, já que quanto mais informação, mais tranquilos vocês ficaram enquanto seus filhos estiverem sob a responsabilidade dos funcionários da colônia, não é mesmo?
Mas como saber a colônia ideal? Pensando nisso, o Aventuras Maternas resolveu dar algumas dicas que podem ajudá-la nessa escolha. Vamos lá?
– procure conversar com outros pais que já tenham enviado seus filhos para o local;
– ninguém melhor que você para saber o que seu filhote gosta. Procure colônias que tenham atividades semelhantes ao que seu filho gosta;
– pesquise preços. Se tem mais de um filho, converse sobre descontos;
– Se a colônia for paga pelo número de dias que a criança vai, pergunte sobre troca de dias e devolução do valor pago;
– algo bastante importante para pesquisar é sobre a alimentação oferecida pelo local. Lanches leves e ricos em nutrientes, sem os famosos belisquetes e refrigerantes, são os mais indicados;
– pesquisa sobre a faixa etária das crianças que vão para a mesma colônia que quer enviar seu filho. Muitas vezes é melhor não misturar crianças com idades muito diferentes;
– procure conhecer os monitores e, sempre que possível, converse com eles sobre como seu filho está se comportando no dia a dia;
– veja se é permitido levar brinquedos de casa. Essa prática muitas vezes é proibida para evitar “brigas”entre as crianças;
– pergunte sobre as atitudes que tomam caso uma criança se acidente – melhor seria uma colônia com médico no local;
– piscinas, escaladas, e outras brincadeiras mais “radicais”envolvem maior risco. Procure saber quantos monitores ficam nesses locais.
Informe-se sobre todas as suas dúvidas. Afinal, perguntar nunca é demais.