Assim que ficamos grávidas começamos a conversar com o bebê, cantamos e contamos histórias. Quando eles nascem isso não é diferente. Algumas mães gostam mais de contar histórias, outras criam histórias – Priscila, por exemplo, inventou, entre muitas, a do Tubarão Pirata, que ensinava ao Théo não andar sozinho ou com estranhos.
No meu caso, sou mais das musiquinhas. Minha memória é péssima para histórias, mas para músicas sou ótima. Comecei com Mãezinha do Céu, Frère Jacques e a Tartaruguinha.
O Arthur ama a Tartaruguinha, principalmente depois que viu uma de perto. Então, toda noite eu tenho que bater no bumbum e cantá-la. A questão é que o Arthur resolveu mudar a música. Tudo porque a Tartaruguinha caia do céu e quebrava o casco e ele ficou com peninha dela.
Por isso, tive que achar uma rima que fizesse sentido. Veja como a música era e como ficou:
Ouvi contar uma história, uma história engraçadinha. Da Tartaruguinha, da tartaruguinha.
Houve uma festa lá no céu, mas o céu era distante, e a Tartaruguinha viajou na orelha do elefante.
Quando a festa terminou a bicharada se mandou. Quem viu a Tartaruguinha, quem viu?
Lá do céu ela caiu. (A escada ela subiu)
São Pedro o céu varreu e da pobrezinha se esqueceu.
Ela disse eu quebrei (sujei) todo o meu casquinho está de fora (e agora?). Como é que eu vou fazer pai do céu? Como vou viver agora?
Pai do céu juntou (limpou) os caquinhos, colou (limpou). Mas bonita ela ficou!