Aventuras Maternas

Você é feliz e saudável com a vida que leva?

11066795_936365986421621_9072155560098005694_nVamos começar essa manhã com um pouco de inspiração e reflexão?

Ganhei um livro de uma amiga que foi muito importante nessa fase da minha vida. Me deu mais força (pois me identifiquei – e muito- com a escritora em todos os sentidos), me deu informações e, principalmente, me lembrou como é importante rever a vida que levamos e ser felizes em cada pequeno momento.

Capa-o-cancer-foi-minha-curaO livro “Minha Vida Comigo”, da jornalista portuguesa Vânia Castanheiras, é um manual, um guia e um incentivo. Já tinha lido sobre ela em uma revista e sobre o seu blog www.minhavidacomigo.com . É realmente uma lição de força e de vontade de viver, de não se definir pela doença e, melhor, levar informação para milhares de pessoas que passam por esse mal.

Me identifiquei muito com o pensamento dela. Primeiro de rever minha alimentação, vai ser difícil, mas cortar o açúcar refinado, a farinha branca, o leite com lactose, refrigerantes e os óleos vegetais será um dos meus grandes desafios e minha maior obsessão. Esses são os grandes vilões que inflamam o seu organismo e coloca uma bomba-relógio no seu corpo. Por isso, não espere ficar doente, evite isso e mude sua alimentação.

Outro ponto crucial é o estresse. Quando os inúmeros médicos que eu e a Pri fomos na nossa vida diziam: “você tem que diminuir o estresse, tire umas férias!” Nós ríamos da cara deles como se aquilo fosse uma piada. Como? Temos um negócio próprio, uma crise financeira para contornar, sustentar nossas famílias….não podemos parar de trabalhar nem um minuto. E seguimos ao pé da letra, pois nem licença maternidade tiramos. Conclusão: o nosso nível de cortisol (hormônio do estresse) foi nas alturas, inflamou nosso corpo e o resultado é que dos
365 dias do ano, uns 300 deles nós estamos doentes ou com filhos doentes. Tem corpo e saúde que agüente? E acho que não estou exagerando quando digo isso.

Sustentar a família ainda é prioridade, mas eu, pelo menos, nesse momento, estou num estado de letargia, onde olho pra toda essa agitação e essa loucura que vivemos e não consigo mais me encaixar. Ainda trabalho, me preocupo, mas nada mais faz sentido pra mim. Vejo muitas pessoas que trabalham demais, desiludidas com suas profissões, mas que engolem sapos todos os dias porque precisam do dinheiro, porque têm filhos, escola, aluguel, plano de saúde….é uma incoerência tão grande pra mim, pois se você fica doente, gasta mais dinheiro, não rende no trabalho e, provavelmente vai ser substituído no futuro. Então do que adianta se matar por uma coisa não vai te valorizar nem daqui a um segundo ou vai ajudar a te matar precocemente, sem ter aproveitado nenhum dia com seu filho, por falta de tempo livre ou saudável?

Temos que achar um meio termo sim… Trabalhar sim, mas em coisas que nos dêem prazer, não nos “prostituirmos” profissionalmente e nem deixar que coisas banais nos tirem do prumo. Cada um sabe da capacidade que tem e sabe que existe um mundo lá fora que pode ser muito melhor. Mas é preciso arriscar.

Depois dessa catarse, uma boa solução que venho tentando há muito tempo e que sei que um dia vou conseguir com sucesso é MEDITAR. Conheço inúmeras pessoas que resolveram seus problemas de estresse com meditação. Requer disciplina, tempo e dedicação. Isso, junto com uma mudança de perspectiva pode fazer milagres.

E por fim, a atividade física. Sempre coloquei a culpa na falta de tempo para malhar, mas isso se tornou vital agora. Para fortalecer o meu corpo, para eliminar o estresse e para me deixar feliz comigo mesma.

FB_IMG_1438519430291Tenho muitos obstáculos pela frente, e não falo do tratamento de quimioterapia em si, mas em mudar coisas em mim que já estão enraizadas. Ser disciplinada com todos os itens acima. E, principalmente, aprender a relaxar, viver a vida um dia de cada vez, agradecer por tudo (até as coisas ruins) e ser feliz em cada sorriso, cada gesto, cada palavra. Descobri o quanto sou amada, o quanto as pessoas querem ajudar e o quanto devo essa mudança a elas.

Isso é só básico da minha busca por quem eu sou, aonde vou e com quem (esse último já descobri – os dois amores da minha vida Arthur e Ronald). E você?  Tem essas respostas? O que está fazendo  pra ser feliz e saudável?

               

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Priscila Correia

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