A educação não é estática e frequentemente muda suas estratégias de acordo com o contexto em que está inserida. Um exemplo dessas mudanças que vêm se intensificando ao longo dos anos é a preocupação das escolas em despertar o lado humano e social de seus alunos. Se antes a comunidade escolar se dedicava apenas ao ensino das matérias de cada disciplina, hoje a tendência é também estimular a consciência social. Nesse contexto, de que maneira a escola pode trabalhar a responsabilidade social em seus estudantes?
Para Fabrício Cortezi, coordenador pedagógico do Sistema de Ensino pH, a escola é a principal incentivadora de assuntos da sociedade. “Os colégios não vão conseguir passar a mensagem apenas dando uma aula de consciência social, por isso, é relevante introduzir o assunto de forma natural para os alunos”, comenta. Ou seja, os conceitos de cidadania também precisam se relacionar aos conteúdos vistos em aula.
Entres os valores discutidos no âmbito estudantil, o respeito à diversidade é um dos principais conceitos a serem ensinados aos alunos porque ressalta a importância de tratar todas as pessoas de maneira igual. Cortezi enfatiza os benefícios que a educação com engajamento social pode oferecer: “Quando dizemos que todas as pessoas são iguais, não estratificamos a sociedade entre aquele que merece mais atenção, aquele que a vida vale mais. Isso facilita muito as discussões a respeito de direitos humanos”, explica.
Para trazer o espírito de consciência social é importante que a escola trabalhe como um todo, valorizando a integração entre as turmas. O coordenador sugere que os colégios façam um diagnóstico dos pontos que precisam desenvolver em seus alunos para planejar e propor atividades que façam sentido para o ambiente estudantil.
“A consciência social não está desvinculada dos conteúdos, muito pelo contrário, ela ajuda na contextualização daquilo que a gente aprende. A escola sempre tenta melhorar e preparar alunos mais críticos, mais conscientes e que saibam fazer alguma coisa. Isso é importante para o desenvolvimento crítico deles, em perceberem que são parte da sociedade e que todas as ações isoladas que eles fazem refletem no mundo”, finaliza Cortezi.
Informações: Assessoria de Imprensa