O ano de 2020 foi marcado pela pandemia da covid-19 e todos seus impactos sociais e econômicos. Dezenas de países enfrentam crises econômicas severas por causa das medidas preventivas contra o vírus, como o isolamento social e o ‘lockdown’, responsáveis por um baque econômico e um surto de desemprego. No Brasil, a situação não foi tão pouco diferente. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua), divulgada na última sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego no Brasil saltou para uma nova taxa recorde de 14,6% no trimestre encerrado em setembro, afetando 14,1 milhões de pessoas, a maior taxa registrada na história do IBGE.
Mas nem tudo são lágrimas. Entramos em dezembro, e com ele o natal e o ano novo se aproximam, trazendo sentimentos de esperança e renovação para a vida dos brasileiros. O fim de ano é uma época marcada por celebrações que movimentam a economia. Tanto o natal quanto o réveillon são festas que dão um novo fôlego nos setores de alimentos, comércio e turismo. No natal, é comum que nesta data as pessoas troquem presentes, para lembrar que os três reis magos – Belchior, Baltazar e Gaspar – ofereceram presentes para o menino Jesus após o seu nascimento. E parece que nem mesmo o corona-vírus é capaz de parar o natal e sua cultura. Um levantamento realizado em todas as capitais pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pela Offer Wise Pesquisas. 4% dos consumidores devem presentear alguém no Natal deste ano. O número representa uma queda de 22 pontos percentuais em relação ao último ano, em que a intenção de compra era de 77%. Estima-se que 86 milhões de pessoas devam ir às compras, movimentando cerca de R$ 38,8 bilhões no setor de comércio e serviços.
O advogado especialista financeiro Ronaldo Gotlib listou 10 dicas infalíveis para uma rotina de compra de presentes consciente e econômica, tornando-se possível uma celebração especial até para aqueles que foram severamente afetados financeiramente pela pandemia:
- Defina seu orçamento:
Em momentos de aperto no bolso, é necessário um bom planejamento antes de qualquer gasto. Antes das compras de presente é preciso saber quanto dinheiro se está disponível e quantas pessoas serão presenteadas, e assim, dividir igualmente um valor limite para cada presente. - Saiba qual presente a pessoa quer receber:
Não adianta forçar a carteira por um presente que talvez não tenho nenhum efeito positivo para o presenteado. Não pode haver nenhum tipo de desperdício, então, tente descobri que tipo de presente a pessoa gostaria de ganhar e quais ela não quer receber de forma alguma. - Evite presentes com custos adicionais:
Existem presentes que possuem um custo adicional. Por exemplo, um videogame para uma criança não tem utilidade se ele não vier com os jogos. Portanto, busque presentes únicos e individuais, sem futuras taxas extras de reparo, controle e aperfeiçoamento. - Pesquise preços com antecedência:
Uma boa pesquisa é fundamental para uma boa compra. É preciso saber qual loja está com o melhor promoção natalina e qual loja está justamente aumento o preço por causa do natal. O próprio Google ou sites especializados fornecem esses dados de maneira rápida e simples. - Pesquise o histórico de preço do produto:
Sites como Buscapé e Zoom oferecem a ferramenta de histórico de preço do produto, dando mais embasamento para uma compra inteligente com o preço mais em conta. - Compre em sites seguros:
A pandemia proliferou diversos golpes digitais onde os criminosos se passam por lojas e marcas, recebendo o dinheiro e nunca entregando o produto. É preciso ficar atento em qual estabelecimento vamos comprar, pesquisar o histórico da loja e suas avaliações em sites especializados, como o Reclame Aqui. - Crie alerta de preços:
Tanto em sites de algumas lojas como em sites de busca, como o Zoom, é possível deixar alerta de preços. Deixando a tecnologia trabalhando em nosso favor, podemos deixar a pesquisa diária de lado que os alertas de preço nos enviam notificações quando o preço do produto chegar no valor que desejamos. - Não se prenda a prazos:
Quando não encontramos um valor satisfatório de imediato podemos deixar as compras de natal para outro dia. Em situações de crise não podemos nos dar ao luxo de nos endividarmos sem necessidade. Após o natal diversos produtos entram em promoção devido a queima de estoque. Quem nos ama vai entender. - Evite cartão de crédito e parcelamentos:
O cartão de crédito é uma feramente perigosa pois os juram acabam criando uma armadilha que é difícil de escapar, da mesma forma que os parcelamentos vão esticando nossas despesas. Sem um situação economicamente estável, não podemos deixar dívidas para o futuro. - Use a criatividade:
Nem todo presente precisa ser comprado. Um cartão personalizado ou algo feito a mão, como artesanato, são presentes que podem carregar uma carga sentimental maior do que algo caro, pois demonstram mais afeto e carinho. Outra idéia de presente são experiências. Passeios e jantares, por exemplo, oferecem uma experiência que marca a memória e também criam um vínculo mais forte do que apenas uma etiqueta de marca.
“A pandemia do corona-vírus pegou todos de surpresa. Nos últimos meses, teve toda uma questão de alinhamento entre saúde e economia. A saúde é sem dúvidas o principal, mas a economia jamais pode ser deixada de lado. O natal se aproxima, ou seja, gastos com ceia, decoração e os tão desejados presentes. Mesmo sendo uma época mais cara, existem formas de evitar o endividamento do natal. É uma data mágica, que celebra a união e todas as graças que recebemos ao longo do ano. Em um ano tão difícil, é bom tirarmos um momento para festejarmos com aqueles que realmente importam: a nossa família” encerra Ronaldo.
Informações: Assessoria de Imprensa.