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Alergias e doenças respiratórias podem aumentar 40% com a chegada do outono

É inegável que precisamos desenvolver uma atenção redobrada em nossa saúde, principalmente no que se refere às doenças respiratórias, uma vez que elas são consideradas as principais vilãs dessa estação, chegando a aumentar até 40% da taxa de sua incidência. E nem precisamos mencionar que estamos enfrentando o pior momento da pandemia no Brasil. 

“Nesse período as temperaturas oscilam e o ar tende a ficar mais frio e mais seco, de forma a concentrar mais poluentes, o que afeta diretamente as pessoas que sofrem com problemas como rinite, gripes, resfriados e sinusite. Tendo isso em mente, é importante ficarmos atentos aos sintomas mais frequentes como febre, dores pelo corpo, congestão nasal e tosse”, explica o otorrinolaringologista Alexandre Colombini.

Segundo o especialista, o outono não é considerado um agravante que possa interferir os riscos de contágio do Covid-19 ou a sua prevenção. Porém, é importante ressaltar que se um indivíduo se encontra em meio à uma crise alérgica, pode aumentar, de forma considerável, o risco de contaminação pelo Sars-Cov-2, uma vez que há uma maior tendência em coçar o olho e o nariz, além de poder gerar contatos mais diretos com a boca sendo essas as principais mucosas para a disseminação do Covid-19.

“Um fator importante é sabermos diferenciar as principais doenças respiratórias e o coronavírus, pois os sintomas podem ser bastante parecidos, sofrendo mudanças, geralmente, apenas no nível de suas intensidades.    No que se refere a comparação entre o Covid-19 e a gripe, uma das doenças de maior aparição nessa estação do ano, a falta de ar é uma característica marcante nos pacientes que estão acometidos com o primeiro problema, ao passo que ocorre raramente em pacientes gripados, já os espirros é um sintoma frequente na gripe, mas com baixa incidência nos casos de coronavírus”, ressalta Colombini.
    
MAS AFINAL, QUAIS SÃO OS SINTOMAS CONSIDERADOS LEVES PARA O CORONAVÍRUS?

O covid-19 é um dos problemas que mais afeta a população mundial na atualidade e por isso se tornou um dos principais focos de estudo em todos os centros de pesquisas. No entanto, ainda não se sabe ao certo todos os sintomas ou as possíveis sequelas deixadas após anos de seu contágio, tendo em vista o pouco tempo de experiência em torno dessa temática, mas de acordo com os estudos já existentes, os sintomas que podem ser considerados leves são: A ocorrência de febre baixa, dores pelo corpo, coriza, tosse e espirros. 
“Em casos de febre alta, é de extrema importância que a pessoa fique alerta, pois esse sintoma agravado pode representar um quadro avançado da doença. Caso você perceba que possui os sintomas mais leves, não precisa buscar o serviço de saúde nesse momento, uma vez que as orientações são voltadas para o isolamento social e familiar, caso persista, o indicado é avisar ao sistema de saúde e aguardar a procedência adotada pela sua região”, ressalta o otorrinolaringologista.

Dicas de prevenção:

A prevenção para as principais doenças respiratórias que possuem uma maior incidência no outono e para o coronavírus são bastante parecidas, infelizmente.
– Evite aglomerações;
– Evitar o contato com as mucosas;
– Lave sempre as mãos;
– Evitar ambientes fechados e com pouca ventilação;
-Use máscara adequadamente e para as pessoas que são alérgicas, evitar o contato com objetos que possam ativar esse problema.

“Além disso, também é essencial buscar uma ajuda médica especializada quando necessário, pois só um médico poderá dizer, de fato, o seu diagnóstico e o tratamento mais adequado, levando em consideração a realidade de cada paciente”, finaliza Colombini.

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Priscila Correia

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