Aventuras Maternas

Pediatra esclarece como diferenciar gripe e Covid-19 nas crianças

Com a chegada do inverno e o retorno gradual às aulas presenciais pelo país, as crianças ficam mais suscetíveis às doenças respiratórias, especialmente a gripe. Mas como diferenciá-la de Covid-19 em plena pandemia?

“As doenças respiratórias causadas por vírus geralmente apresentam um quadro clínico inicial muito semelhante: febre, que pode ser alta ou baixa no início, dores pelo corpo, dor na cabeça, na garganta, falta de apetite e às vezes diarreia e náusea. As crianças ficam mais irritadas, ou mais molinhas, principalmente quando vem a febre. Portanto, por estes indícios, pode ser tanto gripe quanto Covid-19”, explica a pediatra Ana Escobar, professora livre docente do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Neste caso, a recomendação da especialista é fazer o teste para detectar se há a presença do novo coronavírus no organismo. Isso porque a Covid-19 pode apresentar sintomas bem característicos em adultos, como tosse mais seca e a perda do olfato e do paladar, mas, em crianças, são mais difíceis de identificar.

“O teste deve ser feito a partir do terceiro dia de sintomas. Neste período e até sair o resultado, é importante que a criança, assim como qualquer pessoa com suspeita de Covid-19, mantenha o isolamento, inclusive dos familiares”, afirma a médica.

Como tratar os pequenos?

Ana Escobar faz as seguintes recomendações nos casos de Covid-19 e de gripe em crianças:

• Consulte o pediatra e siga as instruções médicas;

• Permaneça em isolamento social. O ideal é que a criança tenha contato apenas com quem está cuidando dela, que também deve se prevenir com o uso de máscara e higiene das mãos;

• Mantenha os ambientes ventilados para diminuir a quantidade de vírus no ar;

• Não mande os filhos para a escola até que tenham recebido alta médica;

• Mesmo após a cura da criança, a família toda deve continuar seguindo as medidas sanitárias enquanto durar a pandemia, com o uso correto de máscaras, higiene das mãos, ambientes arejados e distanciamento social, evitando aglomerações para prevenir novas contaminações. Neste cenário, também é fundamental cuidar do equilíbrio emocional dos filhos. “As crianças devem manter uma rotina que envolve escola, tarefas domésticas e momentos de lazer. Mais importante: reservem um momento da família como, por exemplo, a hora do jantar, para conversar; sem telas, sem celulares, onde todas possam se colocar e falar abertamente”, conclui a especialista.

Informações: Assessoria de Imprensa.

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Priscila Correia

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