A pandemia de Covid-19 chacoalhou o mundo e mexeu, principalmente, com os hábitos de consumo. Se antes podíamos ir e vir por aí, tocar os produtos e bater perna procurando opções… após a chegada do novo coronavírus ao Brasil vimos as pessoas reverem seus hábitos – o que incluiu até o enxoval do bebê.
Lory Buffara, CEO da Mommy Concierge, empresa especializada em consultoria e compra do enxoval, destaca que a principal mudança foi em relação à compra presencial x on-line. “Com fronteiras fechadas, fomos obrigados a migrar para o virtual. Muitas lojas inclusive optaram por não retomar o modelo presencial e vão ficar apenas no e-commerce”, conta.
Outro ponto de mudança considerável foi a escolha das roupas. Conforto agora é palavra de ordem para bebê e para mamãe, enquanto antes da pandemia, muita gente caprichava nas roupinhas “de sair”. Fabiana Milan, diretora de marketing da Alô Bebê, também sentiu esse movimento: “notamos uma maior demanda por produtos mais básicos, para ficar em casa como pijamas, conjuntinhos de moletom ou de malha no verão. Roupas mais confortáveis e menos cheias de detalhes, em tecidos mais macios e maleáveis que permitem as crianças brincarem e se movimentarem com mais conforto”.
O orçamento, segundo Lory, também passou por alterações. Antes da pandemia, os pais costumavam investir mais nas compras do enxoval, mas agora, com receio do futuro, passaram a comprar de forma mais racional. “Planejamento e nossa consultoria nunca foram tão importantes para otimizar o investimento e as compras”, diz.
Fabiana conta que muita gente que engravidou durante a pandemia e precisou fazer o enxoval passou e, se antes iam para fora do país, agora ficaram sem a opção. “Houve uma migração desse consumidor para o mercado nacional e foi uma mudança significativa no mercado durante a pandemia”, destaca.
As peças também estão focadas no primeiro semestre de vida do bebê e não mais no primeiro ano, justamente por conta do cenário de incertezas. No entanto, como o mundo virtual não cansa, é possível passar muito mais tempo pesquisando e visitando lojas virtuais antes de fazer o clique do carrinho de compras.
“Enquanto as fronteiras não abrem, continuamos com o Cyber Mommy’s, que é a nossa consultoria em compras nos EUA on-line, que enviamos ao Brasil para a casa da gestante”, diz Lory.
Mesmo sendo um consumidor que gosta de ver e de tocar as peças que compra, o e-commerce se tornou um grande aliado durante a pandemia. A diretora de marketing da Alô Bebê disse que mesmo com as lojas físicas fechadas, o movimento se manteve no ambiente virtual e, mesmo agora com o retorno das atividades presenciais, muita gente ainda se mantém fiel à loja virtual até por ser um público de grupo de risco.
Informações: Assessoria de Imprensa.