O Dia Mundial da Alfabetização é celebrado em setembro, mas o país ainda está longe de comemorar positivamente essa data. Estudo feito pela ONG Todos pela Educação em 2021 revelou que 40,8% das crianças com 6 e 7 anos no país não sabiam ler ou escrever.
Paralelamente à necessidade de políticas públicas de reforço ao ensino escolar no país, o processo de alfabetização pode ganhar importante aliado por meio de brincadeiras infantis que estimulam o raciocínio a partir do uso de ilustrações comuns no cotidiano das crianças.
A fonoaudióloga Luciene Stivanin, diretora da clínica de aprendizagem ReEscreva, explica como algumas atividades simples de colagem e recorte auxiliam no desenvolvimento alfabético das crianças. De acordo com a profissional, a alfabetização envolve o entendimento de como a letra se conecta com o som da voz. Algumas atividades infantis, como brincadeiras de recorte e colagem, trabalham justamente na associação das palavras com as sonoridades.
“A alfabetização se aprimora quando a criança consegue relacionar as letras com os sons. Isso exige repetição para assimilar. As atividades lúdicas exploram figuras tão presentes no universo de conhecimento das crianças, como animais e objetos infantis, para trabalhar a imaginação, a percepção visual, aprimorando suas habilidades motoras e manuais importantes inclusive para a escrita. Essas qualidades desenvolvem a leitura e escrita, essenciais para a alfabetização”, explica Luciene Stivanin, diretora da ReEscreva.
Para crianças em fase inicial de alfabetização, uma brincadeira interessante para reforçar a aprendizagem é escrever em uma folha as consoantes de uma determinada palavra e pedir para que ela complete com as vogais. Exemplo: carro. Em uma folha, o adulto escreve as letras C e RR e pede para a criança encontrar em jornal ou revista as letras que faltam (A e O). Após achar as vogais, a criança recorta as letras e cola na folha para completar a palavra “carro”.
Mesmo os pequenos em fase pré-alfabetização já podem ser estimulados. Uma atividade importante é colar figuras que comecem com uma determinada letra, como, por exemplo, “abelha” ou “abacaxi”, ou que começam com B: “bola” ou “boi”. Essa atividade com a criança ajuda a entender a sonoridade e nomeação de cada letra.
As interações para aperfeiçoamento cognitivo da criança devem reunir materiais próprios para o manuseio das crianças, evitando, por exemplo, tesouras sem ponta para recorte, assim como a presença de substâncias adesivas tóxicas. Para garantir a segurança infantil, as colas devem ser produzidas com produtos orgânicos, como, a Pritt bastão, que contém mais de 90% de ingredientes naturais.
“A fórmula das colas escolares tem sido desenvolvida e melhorada pela Pritt ao longo dos últimos 50 anos e hoje tem o amido de batata e o açúcar como os principais ingredientes ativos, que permitem um alto poder de colagem e durabilidade, aliado a 100% de segurança”, detalhou Beatriz Negrão, gerente de Marketing da marca de adesivos escolares da Henkel.
Informações: Assessoria de Imprensa.