Segundo dados do COVID Social Mobility & Opportunities, o maior estudo sobre os impactos da pandemia na juventude, a proporção da população adolescente com problemas de saúde mental quase duplicou nos últimos anos. De acordo com especialista da International School, programa de ensino bilíngue aplicado em mais de 300 escolas brasileiras, são doenças muitas vezes invisíveis, que podem impactar a vida dos jovens de forma permanente, além de influenciar negativamente o rendimento educacional.
Luís Fernando Gonçalves é psicólogo, psicopedagogo e um dos educadores participantes de um curso gratuito para gestores escolares, promovido pela plataforma Beyond, da International School, que destaca a importância do papel dos professores no desenvolvimento socioemocional de crianças e jovens. “Devemos tratar os alunos como indivíduos diferentes um do outro na sala de aula, não apenas como notas de ensino”, afirma Luís.
“A gestão das relações, que faz parte da inteligência emocional, consiste em uma boa comunicação, que depende do transmissor que influencia na maneira como cada pessoa vai receber a mensagem transmitida. Isso é o que acontece nas salas de aulas, cada aluno se torna replicante dos nossos comportamentos como professores e seres humanos”, completa.
Uma pesquisa do Datafolha, encomendada por Itaú Social, Fundação Lemann e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) constatou que 24% dos alunos brasileiros estão se sentindo sobrecarregados e 18% estão tristes ou deprimidos, de acordo com os responsáveis. O professor é um transmissor de emoções, a escola é uma preparadora para vida, e saber lidar com as emoções dentro da sala de aula se torna um diferencial para o futuro de cada aluno, visando que atualmente a gestão emocional é uma das habilidades mais procuradas no mercado de trabalho, de acordo com a Gupy.
O bem-estar emocional nas escolas também está ligado à maneira como cada professor aplica o conteúdo de ensino, e como as emoções são administradas nesses momentos. “Aplicar a inteligência emocional dentro das salas de aulas é entender quem são os alunos, lidar com as histórias de vida de cada um, e identificar suas emoções de acordo com cada resultado no ambiente escolar. É entender quais estratégias podem ser tomadas para obter melhores resultados dentro e fora das salas de aula”, finaliza o psicopedagogo.
Informações: Assessoria de Imprensa.
