Ter AH/SD (Altas Habilidades e Superdotação) muitas vezes é uma questão delicada por envolver diversas mudanças e a necessidade de apoio especializado para realizar mudanças, no entanto, isso se torna ainda mais complexo quando envolve crianças.
Entender a condição de superdotação é um passo importante para a criança com AH/SD, mas não é o mais difícil, ele pode não ser o mais complicado, a interação com as outras crianças também deve ser alvo de cuidados especiais.
Miyuki Yamanaka é uma brasileira de apenas seis anos com AH/SD que se tornou o membro mais jovem da Intertel – Sociedade restrita de alto QI, mas tratar desse assunto com outras crianças tem se tornado uma dificuldade, como explica Eliz Yamanaka, mãe de Miyuki.
“Recentemente a Miyuki passou por uma situação delicada ao explicar a uma amiguinha que tinha a condição de superdotação, houve dificuldade de comunicação e acabou tornando-se uma situação complicada, não tínhamos passado por isso ainda”.
“A Miyuki tem apoio, tanto da família, quanto de especialistas, mas existem várias crianças, até mesmo que ainda não descobriram a superdotação que podem ter ainda mais dificuldade nesse tipo de situação”.
Grande parte das escolas não possuem estrutura ou profissionais adequados para apoiar crianças com AH-SD, e muitas famílias não possuem conhecimento sobre a condição, o que dificulta a própria identificação dela.
Ter superdotação, ao contrário do que muitos acreditam, não dá à criança habilidades de um gênio do dia para a noite, para que ela seja desenvolvida é preciso o apoio de profissionais qualificados e a realização de algumas mudanças e adequações, esse cuidados são importantes para desenvolver não só habilidades técnicas, como também sociais para lidar com situações que envolvam falar sobre o AH-SD.
Informações: Assessoria de Imprensa.