O período das férias de julho normalmente divide a opinião dos pais: se por um lado é um tempo de descanso para o filho e da rotina de levar e buscar na escola, entre outras obrigações; por outro se esbarram no choque de horários com o trabalho e a dúvida sobre quem ficará com o filho. Afinal, ao contrário das escolas, o mercado de trabalho formal possui apenas um mês de férias e, habitualmente, os pais preferem tirar no final do ano, quando os pequenos têm um período maior longe dos estudos.
Alguns conseguem aliar essas divergências, mas, a maioria das vezes, acabam encontrando uma resposta para esse problema nas colônias de férias. Afinal, as crianças estarão seguras, se divertindo e os pais poderão trabalhar e pegar os filhotes quando saírem do trabalho. Será mesmo que tudo estará tranquilo assim?
Normalmente divulgadas como espaços amplos, com segurança adequada e pessoas responsáveis e amáveis tomando conta, as colônias de férias são um oásis para as crianças. Entretanto, todo cuidado é pouco na hora de levar o seu bem mais precioso para um lugar que não vá te dar dor de cabeça mais tarde nem que coloque em risco a saúde e bem-estar do seu filho.
Por isso, o Aventuras Maternas listou algumas dicas para analisar antes de escolher o local para seu pequeno passar as férias:
- Veja se a colônia é adequada para a idade dele e o tipo de brincadeira que fazem por lá. “Esportes mais radicais” não são adequados para os menores, assim como áreas com piscinas e espaços com florestas;
- Procure saber sobre o cardápio que é servido. Se seu filho for alérgico a algo, tenha certeza que terão opções para ele e deixe isso claro na ficha de inscrição;
- Saiba quantos professores ou monitores são responsáveis pelo número de crianças do local. Isso é fundamental para saber se seu filho será cuidado com maior atenção (procure, inclusive, conhecer tais pessoas e saber sobre seu histórico profissional);
- Quando for assinar o contrato da colônia, certifique-se que tudo o que foi proposto está ali. Caso não esteja ou o texto não seja claro, escreva à mão e diga para o responsável assinar concordando;
- Veja sobre a possibilidade de atrasos para buscar seu filho. Imagine que você o busca todos os dias às 19h, mas algum imprevisto acontece e só conseguira chegar mais tarde. Como a colônia age nesses casos: você pode mandar outra pessoa buscar? Alguém fica até mais tarde? Pergunte, se informe;
- Como todo cuidado é pouco, visite o local e veja como são os brinquedos, se existe saídas de emergência, extintores de incêndio, médicos responsáveis no local;
- No quesito médicos responsáveis, procure, ainda, verificar se, caso o seu filho se machuque, quais providências são tomadas e se existe convênio com algum local. Mesmo que seu filho tenha plano de saúde, é bom saber qual tipo de assistência médica a colônia procura na hora de um acidente;
- Caso escolha um local que não tenha sido especificamente indicado por alguém, pesquise muito, inclusive na Internet e Procon para saber se há reclamações;
- Se possível, vá com seu filho ao local antes de começar a colônia. Assim ele conhece os brinquedos, se familiariza, conhece os monitores. É importante especialmente para crianças menores. A não ser que a colônia seja no próprio colégio ou prédio onde moram, onde ele já conhece a todos, imagine como foi o inicio dele na escola. Os pais não devem acompanhar um pouco, até a criança estar totalmente integrada? Entao, é por aí;
- Mas e se tudo estiver perfeito e seu filho não gostar do local nem quiser ficar? Certifique-se de como a colônia procede em caso de desistência. Algumas cobram multas, outras devolvem integralmente. Mas lembre-se: isso também deve estar no contrato.
Tudo está ok? Então confira no link algumas opções de colônia de férias no Rio e em Niterói.
No mais, quando seu filho estiver em casa, brinque mais um pouco com ele antes de dormir. Afinal, ele está de férias, lembra?