Esses temas sempre estão na pauta dos debates e conversas entre mães. A evolução e conscientização dessas conquistas são determinantes para a vida de nossos filhos. Os itens abaixo foram apresentados no último encontro americano de pediatria. Confira:
1 – Vacinas contra diarreia e meningite
Essas são (ou foram) duas causas de mortalidade infantil. Hoje, previstas no Programa Nacional de Imunizações, as vacinas contra o Rotavirus – que ataca o intestino e provoca desarranjos intensos – e a que combate a bactéria Haemophilus Influenzae B (HiB) por trás da Meningite já salvaram muitas vidas.
2 – Redução da Síndrome de Morte Súbita
Também chamada de “morte de berço”, é um mal ainda sem explicação clara, que acomete até bebês saudáveis quando eles dormem. O pediatra Adalberto Stape, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, conta que a posição lateral e a de bruços são as mais associadas a ela… Daí a recomendação de colocar o bebê de barriga para cima na hora de colocá-lo no berço.
3 – Medidas de segurança nos automóveis
O uso de cadeirinhas especiais até a criança atingir 1,45 metro de altura (em média aos 10 anos de idade) faz parte do Código de Trânsito Brasileiro. A lei entrou em vigor em 2008 e, logo após um ano, houve redução de 23% nas mortes infantis, segundo dados do Ministério da Saúde. O descumprimento das normas é considerado multa gravíssima.
4 – Transmissão do HIV da mãe para o bebê
Mulheres infectadas podem passar o vírus a seus filhos durante a gestação, o parto e o aleitamento. Para evitar que isso ocorra, foi elaborado um protocolo de medidas. Uma delas é conscientizar as futuras mamães a fazerem o teste antes de engravidar. Se ele for positivo, são necessários cuidados extras no parto e a substituição da amamentação.
Segundo Adalberto Stape, a evolução tecnológica nas UTIs neonatais, no uso de medicamentos e na abordagem médica reduziram as complicações respiratórias de quem nasceu antes da hora.
O progresso no tratamento da leucemia linfóide aguda, a mais comum entre crianças permite hoje que cerca de 95% dos pacientes entrem no estado de remissão, quando não há mais sinais da doença, após um mês de terapia.
7 – Esperança nas doenças genéticas
Entram na lista fibrose cística, anemia falciforme… “Crianças com esses distúrbios tiveram ganhos de sobrevida devido ao acesso a um diagnóstico precoce e à criação de centros de referência”, relata Stape.
Fonte: Saúde é Vital