Uma dificuldade normalmente percebida durante o processo de aprendizagem das crianças, a dislexia abrange alterações na leitura, escrita e soletração ou uma combinação de todas essas etapas, em pessoas com inteligência normal ou ainda acima da média.“É como se uma região cerebral responsável pela análise de palavras representadas graficamente não fosse ativada nos indivíduos disléxicos“, explica a fonoaudióloga Ana Lucia Duran, da capital paulista, que ainda conta que o distúrbio pode ser hereditário, mas existem algumas maneiras simples de detectar.
“A criança que é muito esquecida, demora muito para começar a falar, tem a pronúncia errada e ainda apresenta dificuldade em aprender cores, números, identificar as letras do próprio nome, tem dificuldades com noções espaciais e temporais, já deve começar o tratamento para minimizar os sintomas“, comenta a especialista.
É importante estar atento a cada fase da criança e assim conseguir identificar os sintomas que podem sinalizar o problema. O diagnóstico deve ser realizado em equipe multidisciplinar.
Ana Lúcia lista os primeiros sinais que podem indicar algo errado:
No processo da alfabetização
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Após os 7 anos | Dos 8 aos 12 anos |
Dificuldades:
Na fala; Para aprender o alfabeto; Escrever letras e números; Segurar no lápis; Rimar; Orientação temporal (ontem, hoje e amanhã).
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Dificuldades:
Memória prejudicada, Lentidão ao fazer os deveres escolares; Omissão de letras; Nível de leitura abaixo do esperado para série e idade; Não soletra palavras; Orientação de direções como direita e esquerda. |
Dificuldades:
Confusão na sonoridade de palavras; Falta de memorização de datas, nomes ou números de telefone; Omite sílabas; Substituição de palavras difíceis; Erros de ortografia; Medo de ler em voz alta.
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