Hoje é Dia das Mães. Dia de comemorar a existência daquela que faz tudo por nós e que também nos dá exemplo para sermos iguais com nossos filhos. E quando digo filhos, falo de “todos os tipos”. Seja humano ou peludo, seja filho biológico ou fruto da adoção, seja um sobrinho criado pela tia…
Especificamente sobre mães de peludos, como eu, é comum escutarmos, quando falamos do nosso amor por nossos filhos, que “nunca saberemos o que é amor de verdade até termos nossos filhos”. Bem, como mãe de cachorros, posso dizer que sinto o mesmo que as minhas amigas sentem sobre seus filhos. Lembro do cheiro deles no primeiro momento que os vi; lembro da emoção de segurá-los; lembro dos colos quando tinham medo de qualquer coisa; lembro do sacrifício que era (e ainda é) para alimentá-los quando resolvem não comer por qualquer motivo; lembro da dor ao vê-los adoecer; lembro da dor ao tentar de tudo e não conseguir salvá-los; lembro da dor sem igual de vê-los partir, deixando um vazio enorme no peito que não é preenchido nunca.
Tenho cinco filhos: Igor, Bela, Paçoca, Gonçalo e Magrela. Os três primeiro não estão mais aqui, mas não há um só dia que não pense neles. Os dois últimos, assim como a Paçoca, foram resgatados das ruas. Bela foi adotada na Suipa depois de um abandono e Igor nós ganhamos. Todos com personalidades distintas, com características físicas bastante particulares, mas amados da mesmíssima forma, com intensidade, com todo o coração que uma mãe doa ao seus filhos.
Como outras mães, conto os minutos para chegar em casa e vê-los; saio de casa, mesmo cansada depois de um dia de trabalho, para que possam passear na rua; faço a comida com todo o amor e cuidado que todas fazem; cuido da cama deles, do banho, da saúde; e dou amor, muito amor, o amor mais puro, a parte mais bonita e pura da minha alma.
Por isso, nesse Dia das Mães, se você também conhecer uma mãe de peludo, dê os parabéns para ela também. Afinal, #somostodasmaes.