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Em nota, Núcleo Ciência Pela Infância ressalta importância da vacinação para o desenvolvimento e proteção das crianças

O Comitê Científico do Núcleo Ciência Pela Infância (NCPI) lança nota científica em que reforça a importância da vacinação infantil contra a Covid-19 para crianças com idade entre 5 e 11 anos, etapa da vida em que o desenvolvimento saudável constitui uma base sólida para a saúde integral.
 

No documento, um grupo de pesquisadores de diversas áreas do conhecimento elenca uma série de motivos para recomendar a vacinação, com dados sobre segurança, eficácia, boa resposta imune da vacina e a importância da imunização para o desenvolvimento das crianças.
 

Os cientistas reafirmam evidências científicas que já demonstraram como intervenções oportunas na infância podem mudar o curso de vida das crianças, sendo essencial para a promoção do desenvolvimento humano desde cedo. Para justificar esse posicionamento, o Comitê Cientifico defende a importância de qualificar as informações oferecidas às famílias brasileiras.
 

Na nota científica, o grupo de pesquisadores do NCPI aponta evidências coletadas no Brasil e no exterior sobre a segurança das duas vacinas disponíveis hoje para as crianças: a da Pfizer-BioNTech e a Coronavac, do Instituto Butantan / Sinovac Biotech.
 

Além disso, defende que a vacinação é uma intervenção segura da ciência para prevenir doenças e garantir o direito à saúde e que é importante que os pais que estejam inseguros quanto à vacinação infantil se atentem para essas evidências. “A opção de não vacinar as crianças traz uma dimensão de dano, desrespeito e desatenção aos direitos da criança, descolada do cuidado integral à saúde”, diz a nota.
 

O Comitê Científico do NCPI observa, ainda, a função social da vacina para a readaptação das crianças no retorno às aulas e no convívio coletivo entre os seus pares. Pesquisas produzidas durante a pandemia mostraram os impactos negativos do isolamento nas crianças que estão na primeira infância.
 

Uma delas — “O impacto da pandemia do COVID-19 no desenvolvimento das crianças na pré-escola” –, conduzida por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e financiada pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, mostra que crianças matriculadas na Educação Infantil apresentaram um aprendizado em ritmo mais lento em 2020, durante a fase de atividades remotas. O estudo estimou uma perda de 4 meses no aprendizado em linguagem e matemática. Os alunos com nível socioeconômico mais baixo tiveram perdas maiores, de até 6 meses, para linguagem e matemática.
 

Diante deste cenário, os pesquisadores do NCPI destacam a importância da atuação de gestores públicos, profissionais da saúde e da educação para enfatizar um ambiente de cuidado sensível às necessidades das crianças e o envolvimento responsivo dos cuidadores parentais, com ações que minimizem os desconhecimentos e as incertezas sobre a eficácia e segurança da vacina contra a Covid-19 em crianças, para suprimir notícias falsas e reduzir danos e prejuízos às crianças e famílias.

Informações: Assessoria de Imprensa.

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Priscila Correia

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