Hoje divido com vocês mais uma historinha que inventei para o Theo quando estava na rua e queria distraí-lo. Quem me inspirou desta vez foi o brinquedo da Lamaze, um polvo com chocalho muito divertido.
Era uma vez um peixinho vermelho que nadava feliz por sua enseada. Ele adorava dar pulos gostosos em dias de sol, com a água quentinha e brilhante com aqueles raios que iluminavam o fundo.
Mas de repente, ele começou a sentir arrepios estranhos. Parecia que algo errado ia acontecer. Ele olhou para cima, para baixo, para um lado e foi quando virou para o outro lado que viu um tubarão faminto se aproximando.
O peixinho ficou desesperado, tremendo suas barbatanas de tanto medo. E pensou: quem poderá me salvar? O mar não tem heróis, não tem ninguém que possa espantar esse tubarão para longe de mim.
E quando ele achava que não haveria mais solução, o mar ficou preto. Tudo, mas tudo mesmo, ficou escuro e estranho.
Quanto menos o peixinho entendia sobre aquela escuridão, mais medo ele sentia, achando que o tubarão o atacaria a qualquer momento. E foi aí que ele sentiu algo em forma de laço o segurar e colocá-lo dentro de uma pequena gruta onde só ele poderia caber.
Do outro lado, um tubarão assustado diante da surpreendente escuridão, fugiu, pois não sabia o que seria aquilo.
Em pouco tempo, o mar voltou a ficar azul e brilhante como antes e o peixinho viu que estava tudo tranquilo por ali. Sem nenhum perigo aparente e dentro de uma linda gruta feita por corais. Seu coração estava calmo e ele saiu para nadar de volta em sua linda enseada.
Nesse momento, ele ouviu uma voz forte e muito preocupada lhe dizer: “Peixinho, você não deveria sair da gruta sem ter certeza de que o tubarão não está mais aqui. Olhe bem a sua volta antes de dar seus pulos por aí.”
E foi aí que o peixinho encontrou o seu herói: O Super Polvo. O herói mais discreto dos sete mares. Ele já salvou inúmeros seres marinhos, sem machucar ninguém, sem dizer nenhuma palavra feia e sem nem aparecer.
Esperto como ele só, ele usa uma tinta preta, criada pelo seu próprio corpo para espantar os malvados do oceano. Com medo da escuridão, eles vão embora e desistem de fazer coisas feias.