Aventuras Maternas

O bebê chegou, e agora? Dicas para conciliar a rotina dos pets com filhos

Uma pesquisa realizada pelo Ibope revelou que 14% das pessoas que abandonam seus pets justificam o ato com motivos que poderiam ser contornados facilmente, como a falta de tempo ou nascimento de um filho. Para o veterinário Jorge Morais, fundador da rede Animal Place, trata-se de um problema social e cultural. “Falta informação, nem todos buscam entender melhor as necessidades e características do animal”, afirma.

Para o profissional, a convivência entre o bichinho e o bebê é perfeitamente possível e saudável, desde que haja paciência e vigilância dos tutores.A enfermeira Caroline Saturno de Deus, de 32 anos, é um exemplo e explica que essa rotina não é tão complicada assim. Mãe da Laura, de 2 anos, ela possui  quatro cães da raça Schnauzer -um macho e três fêmeas-, e ainda dá conta de cuidar do gatinho Merlin, que foi encontrado nas ruas. “Muitas pessoas me perguntavam como eu conseguiria, mas não tive problemas. Só não consigo passear com os cães com a frequência que eu gostaria. Em compensação, eles brincam juntos entre eles e também com a minha filha”, conta. Segundo ela, o felino Merlin é o maior fã da pequena Laura. “Ele a segue pela casa toda”, descreve.

Ciúmes e brincadeira

Para driblar o ciúmes, motivo de queixa entre muita mulheres que já tinham pets antes da maternidade, o veterinário recomenda deixar o cão ou o gato chegar perto da barriga durante a gestação sempre que possível, além de não proibir o acesso do animal ao quarto da criança. “O cão ou gato precisa sentir que participa desse momento e que faz parte da família”, aponta.

A hora da brincadeira, segundo ele, demanda um pouco mais de atenção dos pais e tutores. “Cães e gatos têm por hábito brincadeiras como correr, pular e se esconder. É preciso levar em consideração a idade da criança e, se forem pequenas, é bom evitar esses tipo de contato”, afirma. Os responsáveis também precisam chamar a atenção da criança, caso ela invada o espaço do animal ou insista em comportamentos que o incomodem. “E na hora que o animal estiver se alimentando, por exemplo, não é recomendado interagir com ele”, aconselha o veterinário.

Informações: Assessoria de Imprensa

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Priscila Correia

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