Aventuras Maternas

A hora certa para cada vacina

ze gotinha1Como sabemos, as crianças, para crescerem saudáveis, dependem de uma alimentação baseada em frutas, legumes, proteínas e todos alimentos necessários a uma nutrição equilibrada e exercícios adequados a idade de cada um. Mas, além disso, outros cuidados são necessários para que se desenvolvam com saúde. E é exatamente aí que entram as vacinas, que devem ser tomadas de acordo com cada fase do desenvolvimento dos pequenos.

A seguir, elaboramos uma tabelas com as vacinas que pequenos devem tomar e as devidas idades para a aplicação de cada uma.

Ao nascerem:

– BCG intradérmico, contra a tuberculose: se não for aplicada ao nascer, deve ser aplicada durante o primeiro mês de vida

– Hepatite B (HB): deve ser aplicada dentro das primeiras 12 horas de vida, ou, pelo menos, antes da alta. Se não for aplicada na idade preconizada, deve ser feita em qualquer idade, num total de três doses, com intervalo de um mês entre a primeira e a segunda, e de seis meses entre a primeira e a terceira dose. A da Hepatite B deve ser repetida um mês após o nascimento.

– Rotavírus Humano: deve ser aplicada a partir de 1 mês e 15 dias até 3 meses e 7 dias de idade. Já a segunda dose deve ser dada entre 3 meses e 7 dias até 5 meses e 15 dias, com mínimo preconizado entre a primeira e a segunda dose de 4 semanas.

Dois meses:

– Tríplice bacteriana (DTP), contra difteria, tétano e coqueluche: vale lembrar que, quando disponível, pode ser utilizada a vacina acelular contra a coqueluche (DTaP) desde o início do esquema. Desta forma, recomenda-se substituir a vacina DTP de células inteiras pela vacina DTaP, se a criança apresentou evento adverso como episódio hipotônico-hiporrensponsivo ou convulsão após a administração da vacina celular.

– Poliomielite, contra a paralisia infantil: podem ser utilizadas as vacinas oral (Sabin) ou inativada (IPV) – na rotina, utilizar a vacina oral; e em imunodeprimido, deve-se utilizar somente a vacina inativada contra a pólio.

– Haemophilus influenza do tipo b (Hib): se for utilizada a vacina conjugada com a proteína da membrana externa do meningococo B (PRP-OMP), o esquema é de duas doses, com reforço aos 12-15 meses; se forem utilizadas as vacinas conjugadas com o toxóide tetânico (PRP-T) ou proteína CRM197. É importante lembrar que após os 12 meses, crianças não vacinadas previamente devem receber dose única.

 Quatro meses:

– 2ª dose: DTP, Pólio, Hib. 

Seis meses:

– 3ª dose: DTP, Pólio, Hib e HB.

Nove meses:

– Sarampo

– Febre amarela: é obrigatória para indivíduos que viajam para zona de risco, e deve ser reforçada a cada 10 anos.

Dos 12 aos 15 meses de vida:

– Tríplice viral, 2ª dose contra sarampo, caxumba, rubéola

– Varicela: é recomendada em dose única até os 12 anos (indivíduos com 13 anos ou mais devem receber duas doses, com intervalo de 4 a 8 semanas.

15 meses:

– 1º reforço: DPT + Pólio + Hib

Entre os quatro e seis anos:

– 2º reforço: DPT e Pólio.

– Além das vacinas contra tuberculose, difteria, tétano, coqueluche e sarampo (já presentes no calendário de vacinação oficial do Brasil), as crianças saudáveis menores de 5 anos devem receber a vacina Tríplice Viral (recomendada na idade escolar, a fim de evitar acúmulo de suscetíveis de Sarampo),  a HB e a vacina Hib.

Entre quatro e dez anos:

– Tríplice Viral: deve ser reforçada com uma segunda dose a fim de evitar acúmulo de suscetíveis surtos de sarampo.

Entre seis e dez anos:

– BCG: aplicação da segunda dose de BCG para obedecer a política de saúde.

Entre os 14 e 16 anos:

– Dupla Tipo (DT) adulto, para Difteria e Tétano: deve ter reforço a cada 10 anos.

Mas entre tantas vacinas necessárias aos pequenos (e nem tão pequenos assim), que tipo de efeito colateral elas podem causar?

Segundo os pediatras, os efeitos colaterais comuns para a maioria das vacinas são reações como dor, inchaço e pequena vermelhidão no local da aplicação e febre baixa. Porém, é preciso ficar atento no caso de crianças alérgicas a algum componente das vacinas.

Portanto, fique atento aos prazos para cada vacina. Afinal, seu bem mais precioso merece estar sempre saudável.

E atenção: algumas vacinas tem duas ou mais doses a serem repetidas. Fique de olho, pois, apenas desta forma, seu filho estará realmente imunizado. 

 

               

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Priscila Correia

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