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Pediatras alertam que não existe surto de meningite no Rio Grande do Sul

esps-meningite-exige-tratamento-rapidoA Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul ressalta que não há um aumento relevante no número de casos de doença meningocócica, chamada de meningite, em relação aos últimos anos. A entidade alerta que houve uma mudança na faixa etária do meningococo do tipo C, acometendo mais adultos.
– Não existe um surto da doença. Todos anos, temos casos de meningite e os casos de 2014 não são motivos para pânico. Infelizmente é uma doença que se acomete e pode pegar pessoas de diversas idades. A fatalidade é em torno de 20% e cresceu um pouco nos últimos anos. A letalidade chegou a quase 30% esse ano. De 21 casos, tivemos seis óbitos – explica o membro do Comitê de Pediatria Ambulatorial da Sociedade de Pediatria do RS, Benjamin Roitman.

O Comitê de Infectologia da SPRS concorda com a nova recomendação das vacinas meningocócicas: meningo C aos três e cinco meses e dose de reforço a partir de um ano de idade. São recomendadas doses posteriores da vacina ACYM a cada cinco anos, até o final da adolescência. O pediatra ressalta que a meningite não é uma doença que afeta somente crianças. É uma doença grave e o acometimento é geral.

Sintomas
Rigidez na nuca. A meningite é uma doença grave e o acometimento é geral. Causa febre, dor de cabeça, vômito e a pele podem aparecer pontos vermelhos, além de pequenos sangramentos. Em crianças maiores, normalmente apresenta rigidez de nuca e moleira cheia. Prostração.

Vacina
A meningite apresenta vários tipos. As crianças que receberam vacinas não adoeceram, o problema são crianças um pouco mais velhas que não fizeram a vacina. Quanto a cobertura vacinal, ela não é ideal, pois é de apenas 75% a 78%. Em média acontecem 20 casos por ano.

Meningite viral x bacteriana
Quando é viral, a criança vai se curar e não há necessidade de internações. É um quadro benigno que exige apenas isolamento. Porém, a bacteriana tem potencial de gravidade bem maior e exige internação, mas é importante ressaltar que tem cura e tratamento. Precisa ser tratada rapidamente.

Contato com a doença
O contato ocorre através das vias respiratórias. Mesmo que a pessoa já tenha sido contagiada pela doença, pode contrair novamente. É raro, mas pode acontecer. Em escolas públicas, particulares e também em unidades de saúde.

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Priscila Correia

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