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Especialista da Bio Ritmo comenta mitos e verdades sobre a culinária oriental

downloadA culinária oriental tem fama de ser bastante nutritiva, e por conter poucas calorias, muitas vezes é a primeira escolha de quem está de dieta. Saborosos, os sushis, sashimis e temakis caíram no gosto popular. Mas você sabe tudo sobre estes pratos? Para esclarecer o assunto, a especialista Fúlvia Gomes Hazarabedian, nutricionista da Bio Ritmo, aponta alguns mitos e verdades relacionadas a essas delícias e indica quais dos alimentos são os grandes aliados para quem quer perder os quilinhos extras.

shoyu-molho-comida-japonesa-gourmet-corpo-novo-novo-cortePosso comer os molhos a vontade
Mito – Eles possuem grande quantidade de sódio, muitos têm adição de açúcar e a maior parte possui condimentos industrializados, além de serem calóricos. Consuma com moderação.


Existem pratos equilibrados na culinária oriental
Verdade – Boas opções são os teppans, pratos que possuem vegetais no vapor ou na chapa, e se tornam fonte de fibras, vitaminas e minerais. “Pode-se também optar pela carne ou peixe, que são proteicos, e que acompanhados de arroz, o carboidrato, deixam o prato completo”, sugere Fúlvia. Segundo ela, outra opção muito conhecida é o temaki, que contém todos os grupos alimentares (carboidrato, proteína e fibras, além de vitaminas e minerais). Para evitar a gordura em excesso, retire cream cheese e a maionese.

Uma dieta baseada em sushi e sashimi faz bem à saúde
Mito – Ingerir sushi e sashimi no lugar de outros alimentos diariamente representa um risco à saúde, uma vez que eles são pobres em teor de ferro e outros minerais, além de possuírem poucas quantidades de fibras e
vitaminas. Além disso, deve-se sempre manter a proporção correta entre os alimentos, dentro de uma alimentação equilibrada e uma dieta balanceada, recomendada por um nutricionista.

l0yvSushi e temaki são ricos em cálcio
VerdadeAcontece que a alga que envolve os sushis e temakis são ricas em cálcio, algumas ainda contam com uma dose de proteína e ferro.


Shoyu engorda
Mito – Pelo valor calórico, não. “Mas é preciso ter cuidado, seu excesso de sódio pode causar desequilíbrios, inchaço e, com isso, o aumento de peso”, comenta a nutricionista.

Comida japonesa previne o envelhecimento
Verdade – Graças ao ômega 3 – gordura “do bem” encontrada nos peixes que são utilizados no preparo dessas refeições, como o salmão e o atum –, quem consome a comida japonesa de maneira equilibrada consegue prevenir o envelhecimento precoce e ainda estimula a saúde do cérebro.

Comida japonesa não engorda
Mito – Não é porque a comida é natural e contém grande quantidade de peixes que ela não vai ter calorias em excesso. Alguns pratos têm até menos calorias que os outros, mas se consumidos em grandes quantidades contribuem para o aumento de peso.

86jeo3tzc5tb2frs5qpor5zc5Evitando frituras, como o hot roll, a refeição fica equilibrada
Verdade – É sempre bom evitar frituras, no entanto, existe também uma tendência nas refeições japonesas, principalmente nos rodízios, de se ingerir poucas fibras, vitaminas e minerais. “A base da alimentação japonesa é arroz e peixes, sendo assim, a quantidade de vegetais consumidos, principalmente em rodízios, é bem inferior ao que seria saudável e equilibrado para uma refeição completa. Vegetais são fontes de fibras vitaminas e minerais e não podem ser esquecidos”, explica a especialista da Bio Ritmo.

Missoshiro é uma sopinha, então mesmo estando de dieta posso consumir sem me preocupar
Mito – A base do Missoshiro é calórica e possui muito sódio.

Confira a lista elaborada pela Fúlvia Gomes Hazarabedian, nutricionista da Bio Ritmo, com dicas de alimentos orientais que são grandes aliados na dieta:

Tofu: fonte proteica e de minerais, sem gordura e de boa digestão.
Edamame: baixo valor calórico, fonte de vitaminas e fibras.
Gengibre: termogênico natural e anti-inflamatório.
Shimeji e shitake: fonte de proteínas, fibras e minerais, sem gordura e de boa digestão.
Raiz forte: rica em fibras e antioxidantes, com baixas calorias e ainda melhora o sistema imunológico.

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Priscila Correia

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