Aventuras Maternas

Por que quis fazer o Chá Revelação?

Na minha primeira gravidez, fui fazer o exame de Translucência Nucal com 12 semanas e quando a imagem do meu filho apareceu na tela, tive certeza que era um menino. A médica disse que realmente parecia, mas era melhor eu esperar o próximo exame, porque às vezes o exame da menina está mais inchado nesta fase ou o menino ainda não está com o sexo bem definido. Mas, para mim estava mais do que certo e dali mesmo meu marido já saiu para comprar uma medalinha de menininho para eu colocar no cordão.

Não vou negar que foi ótimo saber logo o sexo e ganhar a liberdade de planejar o quarto e enxoval logo cedo. Mas acabou sendo tudo tão natural e automático, que sinto que acabou faltando aquela pitada de emoção, sabe? Não ficamos ansiosos para saber, não comemoramos loucamente. “É menino, simples assim!”

Então, desta vez, assim que soube que está grávida, decidi também que ia fazer um Chá Revelação para viver aquela magia de desvendar a resposta em família com todos juntos, em festa. Escolhi uma amiga para acompanhar o exame, minha mãe controlava minha ansiedade em querer roubar e tentar descobrir antes e, assim consegui esperar pelo grande dia. Tudo certo para guardar o resultado para o momento que meu filho mais velho escolheu: o dia do aniversário dele, que batia com a 18 semana de gravidez, 2 semanas depois do exame que costuma acertar o sexo do bebê. Confira o post sobre a festa aqui!

Nesse meio tempo, o designer Fábio Mendonça, meu amigo, que tem um serviço exclusivo no Brasil de criação de identidades visuais para crianças, o Desainezinho, me contou que tinha criado uma novidade incrível: a Baby Surprise, uma caixa recheada de mimos para o bebê que revela o sexo e o nome do bebê para toda a família de forma bem criativa e emocionante!

Pronto! Na mesma hora fechamos o serviço e ele fez uma entrevista comigo sobre os nomes que eu gostaria de dar para menino ou menina e como eu imaginava que o bebê seria. Descrevi com todo carinho, a imagem do meu futuro bebê. Qual seria a cor do cabelo, dos olhos, o jeito de ser, se seria tímido ou descontraído e o que representava para mim. Escolhi os nomes Maya ou Benjamin, mas tive mais facilidade para escolher o da menina, já que seria algo totalmente novo e existe uma variedade maior de nomes curtos como Theo para harmonizar com o nome do irmão mais velho. Mas, no fundo do coração imaginava que seria menino e exatamente por isso, sofri mais para chegar ao nome ideal. Theo acabou escolhendo!

Sobre o jeito de ser, descrevi Maya como a cereja do bolo, linda, delicada e amorosa por fora, mas com aquele toque de acidez por dentro, cheia de energia e força para transformar nossa vida. Já sobre Benjamin, esperava um bebê com a mesma descrição anterior, mas o descrevi ainda como o Sol que brilha e ilumina nossos dias e seria o amigo perfeito para lutar por um mundo melhor ao lado do meu “protetor do planeta”, Theo.

Fábio me mostrou dois esboços: o da Maya e o do Benjamin. Aprovei e amei os dois (vejam abaixo) e passei a contar os dias para o momento tão aguardado, com o detalhe de que precisei fazer 3 ultras para garantir a resposta, já que o cordão umbilical estava passando entre as pernas do bebê. Ufa! Tudo para aumentar a ansiedade e a vontade de descobrir como chamar meu pequenino.

No dia do evento, todo decorado pela minha mãe com o tema Rosa ou Girassol (para menina ou menino), minha amiga que sabia o sexo, pegou a caixa com o Fábio e abrimos juntos, ao som das músicas da Beart Cultural. Meu filho estourou uma bola recheada de pétalas de girassol, ao mesmo tempo que abri a caixa e dei de cara com a logo do Benjamin. Descobri emocionada que seria mãe de mais um menino e já ganhei ao mesmo tempo uma série de mimos para ele: body, camiseta para mim, o pai e o irmão mais velho, um relógio para ficar de olho nas horas das mamadas, uma almofada fofa, um quadrinho para decorar o quarto e muitos adesivos para identificar as roupinhas e utensílios dele, além de um carimbo muito especial. Foi um dia mágico, finalizado com a música “O Girassol”, de Vinícius de Moraes. Assistam o vídeo! 🙂

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Priscila Correia

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