A chegada de um bebê é uma experiência emocionante e desafiadora para o casal. Mas, o que realmente muda na vida de pais, principalmente de primeira viagem com a chegada de um bebê?
De acordo com Elaine Gouvêa, Personal Organizer especialista em Baby Planner, tudo muda! “As mudanças não esperam o nascimento, elas já começam durante a gestação, período no qual a mulher se faz inúmeras perguntas sobre seu novo papel, seu corpo, entre tantas outras. Tudo isso, ao mesmo tempo em que tem enjoos e cansaço que não sentia antes. O companheiro, já nesta fase, observa as mudanças e deve apoiar a mulher, para que estas situações não diminuam a alegria em esperar a chegada do bebê. Com o nascimento e, ao ter contato com aquele ser tão pequeno, o que mais ouço é que os sonhos, os desejos e as preocupações, se transformaram completamente”.
Um bebê precisa (e exige) zelo e atenção. Estes cuidados demandam muito tempo e dedicação por parte dos pais, principalmente da mãe. “A mulher precisa se recuperar do parto e, ao mesmo tempo, aprender a amamentar. Sim! Por mais que seja um processo natural, é cansativo e, muitas vezes, doloroso no início, até que tudo entre no ritmo. O casal não consegue fazer as mesmas coisas que fazia antes, a rotina deve ser reavaliada e adaptada à nova realidade, pois com o nascimento do bebê, também surgem novas responsabilidades”, pondera a Baby Planner.
Vida a dois
De acordo com a especialista, a vida íntima do casal também passa por transformações. A vida conjugal passa por adaptações, devido ao período de amamentação, às alterações hormonais na mulher e o cansaço que toma conta principalmente da mãe, fatigada por noites mal dormidas em decorrência de um bebê que de hora em hora está com cólica ou está com fome, sem contar as noites com febre. “Nesse processo, o casal é chamado ao diálogo, à compreensão e a irem superando aos poucos esse lindo “tsunami” que os atingiu. É muito importante que haja companheirismo e que possam conversar sobre seus desejos e ansiedades, para que a união siga ainda mais forte”, comenta Elaine Gouvêa. “Aqui vale uma dica: contribua para que a(o) companheiro(o) descanse. Isso faz uma grande diferença na disposição sexual. Aos poucos tudo se ajeita. Lembre-se: é passageiro! Este é um tempo ótimo para retomar as delicadezas e o carinho, como forma de celebração”.
A Personal Organizer especialista em Baby Planner comenta ainda que a vida social também poderá ser influenciada. “Com uma criança, os horários mudam e no início é normal não conseguir acompanhar os amigos que estão em outra fase. Isso também é passageiro. Por outro lado, novas amizades surgirão como consequência da própria maternidade, cujo vínculo será a troca de experiências”.
Uma família formada
Quando o casal já tem um filho, a dúvida dos pais é como preparar a criança para a chegada do bebê. A Personal Organizer especialista em Baby Planner aconselha a falar sobre a gestação com ela, convidá-la a acariciar a barriga e conversar com o futuro irmão ou irmã.
“É fundamental que os pais digam o quanto ela é amada, e que o coração deles ficará com mais amor após a chegada do bebê. Que será uma nova fase para todos e que devem estar juntos para os novos desafios. A criança deve se sentir parte deste momento e tudo deve acontecer de forma natural. Quando a gestação é programada, sugiro que algumas necessidades de compra para o filho mais velho, sejam atendidas no momento da compra do enxoval para o bebê. Por exemplo, se há a necessidade de trocar roupas de cama, que a mãe compre quando for comprar para o bebê, assim, o mais velho não vai achar que a mãe não está preocupada com ele. Entendo que é uma adaptação familiar e que pode trazer algumas frustrações, mas só a criança sabe o que está sentido em relação ao fato de estar chegando um novo membro na família. Os pais também podem pedir para a criança escolher algo que ela queira dar ao bebê, e comprar algo que o bebê possa dar ao irmão mais velho, no primeiro encontro que tiverem”.
A Baby Planner adverte para os ajustes necessários que cada família deve fazer para receber o novo membro. “Crianças pequenas podem ficar muito sensíveis com a chegada de um novo bebê. Especialmente as menores de 3 anos de idade. Esta fase costuma ser muito desafiadora, o primogênito ainda não entende as necessidades do bebê. É uma idade na qual as crianças estão bastante vinculadas à mãe e ainda necessitam de cuidados exclusivos. A sugestão é dedicar um tempo exclusivo para o(s) filho(s) mais velho(s), como separar uns 15 minutos para contar uma história, ou mesmo brincar com ele(s). Costumo dar algumas dicas para meus clientes, como:
1) Sempre que possível tente aproximar e fortalecer a relação entre os irmãos: faça ensaios fotográficos com os irmãos, revele as fotos e pendure pela casa, faça um desenho ou ilustração envolvendo os irmãos ou a família completa;
2) Deixe que o irmão mais velho carregue, abrace, beije e cheire o bebê, com sua supervisão e cuidado;
3) Peça a colaboração para organizar as coisas do bebê;
4) Dê um boneco ou boneca para representar o bebê que seu filho deverá cuidar junto com você;
5) Faça atividades lúdicas, artísticas e criativas com seu filho mais velho e garanta tempo de muita qualidade quando estiverem juntos;
6) Olhe nos olhos de seu filho e diga o quanto o ama e o quanto ele é importante para você e para o bebê;
7) E o mais importante: escute o que seu filho está querendo dizer, isto nem sempre será através de palavras, muitas vezes será por meio de comportamentos. Quando isto acontecer busque a sintonia existente entre vocês. Acolha, entenda e converse sobre o ocorrido. Estas são algumas dicas, entre outras formas que os próprios pais poderão buscar dentro da rotina familiar”.
Planejadas ou não, as mudanças acontecem, pois fazem parte do crescimento humano. “O segredo é como nos organizamos para que estas mudanças aconteçam”, finaliza Elaine Gouvêa, Personal Organizer especialista em Baby Planner.
Informações: Assessoria de Imprensa