Aventuras Maternas

Como lidar com o medo de dentista das crianças

O coração acelera e é impossível ter uma boa noite de sono antes de uma consulta ao dentista. Quando finalmente chega a hora de entrar no consultório, a ansiedade aumenta fazendo com que a visita seja ainda mais aterrorizante. A odontofobia (medo de dentista) afeta tanto adulto quanto crianças, mas esse processo começa na infância. Para o odontologista Daniel Apelbaum, da clínica Apelbaum Odontologia, no Leblon, é preciso compreender melhor o problema para que ele não se transforme num monstro ainda mais traumatizante do que o bicho papão.

Segundo o especialista, o atendimento humanizado é essencial e deve começar no primeiro contato com o paciente. Por isso, a clínica investe em visitas na casa dos pequenos para um bate-papo com a criança e sua família. “O objetivo é conhecer o histórico do cliente para tentar entender de onde vem o medo e como podemos ajudar a minimizar o problema”, explica Apelbaum.

Para a odontopediatra Flávia Nigri, quando o primeiro contato com o dentista é realizado em um ambiente acolhedor e familiar, a probabilidade de a criança desenvolver algum trauma futuro diminui. “Queremos evitar problemas bucais e contornar um possível medo que a criança possa sentir. Para isso, a proposta é proporcionar um momento de aprendizado, porém de forma leve e divertida. Isso com certeza fará com que ela tenha uma vida adulta mais saudável”, explica.

A importância da presença dos pais

Pais e mães de primeira viagem sempre têm dúvidas em relação ao melhor cuidado odontológico dos filhos e, por isso, é essencial a presença deles durante o atendimento. “Aproveitamos a visita para conversar um pouco com a família e explicar que o medo também pode ser influenciado pelo que é dito dentro de casa. Às vezes, sem querer, os próprios pais criam um certo ‘terrorismo’ ao explicar sobre o atendimento aos filhos. Nossa proposta é prepará-los sutilmente antes da ida ao consultório”, finaliza Flávia.

Informações: Assessoria de Imprensa

Sobre o autor Ver todos os posts

Priscila Correia

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *