Todos em casa, até segunda ordem. Se para os adultos não é fácil ficar entre quatro paredes, imagine para as crianças. Cheias de energia, certamente vão pedir para correr, brincar, nadar. Mas, de acordo com a otorrinolaringologista Milena Costa, é importante evitar os passeios e brincadeiras ao máximo. “Todos têm que tomar um ar, respirar. Mas é importante manter os pequenos o máximo possível dentro de casa. Talvez seja interessante estabelecer uma rotina fixa, para que os pequenos entendam que não são férias e sim algo que está acontecendo no mundo todo. Para as crianças mais velhas, vale mostrar vídeos que expliquem sobre o vírus e como manter a higiene”, diz.
Este item é muito importante. Os maiores em geral já têm hábitos de higiene mais estabelecidos. No entanto, os menores não sabem lavar as mãos sozinhos, não conhecem álcool gel e tossem sem proteger a boca. “Cabem aos pais e cuidadores estarem atentos para isso e redobrar os cuidados”, diz a médica. “Essas precauções são necessárias sempre, uma vez que muitos vírus e bactérias são transmitidos através das vias áreas. Mas agora, é intensificar ainda mais a atenção”, afirma.
E fora de casa?
Ficar dentro de casa, com o mínimo de contato com outras pessoas é fundamental. Mas quando saírem para brincar no parque, espaço comum do prédio, por exemplo, é necessário alguns cuidados:
- Mantenham as crianças longe das outras pessoas;
- Saia por breves momentos para pegar um ar puro;
- Quanto mais arejado o espaço, melhor!
- Evite piscina. A água, até onde se sabe, não teria problema, mas é imperativo manter distância uns dos outros
- O mesmo vale para a praia.
Informações: Assessoria de Imprensa.