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Dia Mundial de Combate à Meningite: conheça a doença e saiba a importância da prevenção

Quando todo o mundo enfrenta este momento sensível e desafiador diante da pandemia do novo Coronavírus, mais do que nunca é importante não se descuidar da atualização da caderneta de vacinação e atuar na prevenção contra diversas outras doenças.1,7,8,19

No dia 24 de abril é celebrado o Dia Mundial de Combate à Meningite22, uma doença séria que pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como bactérias, fungos e vírus.1,13 E os sintomas iniciais da doença, como febre, irritabilidade, dor de cabeça, perda de apetite, náusea e vômito podem ser confundidos com outras doenças infecciosas, como a gripe.2,11,17 Por isso, é muito importante conhecer a doença, seus sintomas, sua gravidade, seus diferentes tipos e todas as formas de prevenção.1,2,7,8

A mais grave delas é a meningite bacteriana, e dentre elas se destaca a meningite meningocócica, que pode causar sequelas e até mesmo levar a óbito em 24 horas, mesmo com tratamento médico adequado iniciado.1,13 Estima-se a ocorrência de pelo menos 1,2 milhões de casos da doença por ano no mundo, com cerca de 135 mil óbitos.12

Uma pesquisa encomendada pela GSK, conduzida pelo Instituto Ipsos MORI, realizada entre março e abril de 2019, mostra que 59% dos responsáveis no Brasil sabem que a meningite é uma doença incomum, porém grave, mas apenas metade (50%) sabe que ela pode deixar sequelas severas, como perda auditiva e perda de membros.14

Diferentes tipos de meningite meningocócica

A meningite meningocócica (causada pela bactéria Neisseria meningitidis) é uma infecção das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal.1 Ela possui 13 sorogrupos identificados, sendo que cinco deles são os mais comuns (A, B, C, W e Y).1,2,8,21

Outro dado da pesquisa mostra que 52% dos entrevistados não sabem que existem esses diversos tipos de meningite meningocócica (sorogrupos) e 63% não sabem que diferentes vacinas contra a doença oferecem proteção contra sorogrupos distintos da meningite.14 Além disso, mais da metade dos responsáveis brasileiros (51%) não têm certeza sobre a atualização da carteira de vacinação dos filhos com relação à meningite.14 

Dados de uma outra pesquisa encomendada pela GSK, chamada de Vaccinate for Life, realizada em 2017, mostram ainda que 64% dos adultos brasileiros não estão com a vacinação totalmente em dia e, nos últimos cinco anos, apenas 7% se vacinaram contra a Meningite C e B, e 6% contra a ACWY.15

“Esses dados mostram que a população desconhece a real gravidade e seriedade da meningite meningocócica, que é uma doença que pode matar em poucas horas. Muitos pais e responsáveis não têm ideia de que seus filhos podem não ter sido imunizados contra os sorogrupos mais comuns da doença e, com isso, estarem vulneráveis. Por isso é muito importante que a população seja informada, conscientizada e que atualizem a carteira de vacinação de todos, não só das crianças, mas também dos adolescentes e adultos”, afirma Dr. Jessé Alves (CRM-SP 71991), infectologista e gerente médico de vacinas da GSK.

É importante frisar que a prevenção não pode ser priorizada apenas às crianças. “Até 23% dos adolescentes e adultos jovens podem ser portadores da bactéria causadora da meningite meningocócica e podem transmití-la para outras pessoas através da saliva e partículas respiratórias, sem necessariamente desenvolver a doença. Por isso é importante a vacinação de todas as faixas etárias”, alerta Dr. Jessé.

Dados da doença no Brasil

A meningite meningocócica é considerada uma doença endêmica no Brasil, com casos esperados ao longo de todo o ano.7 Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2019, foram registradas 1.037 ocorrências no Brasil, sendo que as regiões Sudeste (556 casos), Sul (182 casos) e Nordeste (176 casos) apresentaram os maiores números de casos notificados.10

Transmissão e sintomas

Assim como outras doenças infecciosas como o novo coronavírus e a gripe, o meningococo, bactéria que causa a meningite meningocócica, pode ser transmitido de uma pessoa para outra por meio do contato direto com gotículas respiratórias através de tosse, espirro, beijo e contato com objetos contaminados, por exemplo.1,19,20

Os sinais e sintomas iniciais— incluindo febre, irritabilidade, dor de cabeça, perda de apetite, náusea e vômito — podem ser confundidos com outras doenças infecciosas, como a gripe.2,11,17 Na sequência, o paciente pode apresentar pequenas manchas violáceas (arroxeadas) na pele, rigidez na nuca e sensibilidade à luz.2,11 Se não for rapidamente tratado, o quadro pode evoluir para confusão mental, convulsão, sepse e choque, falência múltipla de órgãos e risco de óbito.2,11

Mesmo quando a doença é diagnosticada precocemente e o tratamento adequado é iniciado, 8% a 15% dos pacientes vão a óbito, geralmente dentro de 24 a 48 horas após o início dos sintomas.1 Se não for tratada, a meningite meningocócica é fatal em 50% dos casos e pode resultar em dano cerebral, perda auditiva ou incapacidade em 10% a 20% dos sobreviventes.1

Prevenção

A vacinação é a principal forma de prevenção contra a doença.7,8 Outras formas que podem ajudar na prevenção incluem evitar aglomerações e manter os ambientes ventilados e limpos.7

Atualmente, existem vacinas para a prevenção dos cinco sorogrupos mais comuns no Brasil, as vacinas contra a meningite meningocócica causada pelo tipo B e as vacinas contra os tipos A, C, W e Y.5-10 A vacina contra os tipos A, C, W e Y, por exemplo, é recomendada nos calendários das sociedades médicas a partir dos 3 meses de idade, bem como para jovens.5,6 A vacina para a prevenção da meningite meningocócica causada pelo tipo B é recomendada a partir dos 3 meses de idade pelas sociedades médicas.5,6

Nos postos de saúde, a vacina contra a doença causada pelo meningococo C é disponibilizada para crianças menores de 5 anos de idade e adolescentes de 11 a 12 anos.3,4 Além desta, a vacina ACWY será também disponibilizada em maio deste ano pelo Programa Nacional de Imunizações para adolescentes de 11 e 12 anos.16,23

Coronavírus x Meningite

A GSK está apoiando os esforços globais para conter a pandemia COVID-19, bem como a conscientização sobre meningite e outras doenças preveníveis por vacinação. Mesmo durante a pandemia, o risco de contrair a meningite meningocócica ainda está presente, especialmente em crianças. A doença é prevenível por vacinação e com ela pode-se ajudar a evitar surtos e a proteger os mais vulneráveis.1,2,7,8,11,18

Material dirigido ao público geral. Por favor, consulte o seu médico.

Informações: Assessoria de Imprensa.

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Priscila Correia

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