O isolamento social tem revelado uma realidade delicada na dinâmica de muitas famílias: o uso excessivo dos meios digitais por parte das crianças e adolescentes — como videogames, smartphones, redes sociais, televisão, aplicativos etc. Isso acontece porque, dentre diversas razões, essas ferramentas são uma das únicas opções de entretenimento em meio ao caos. Embora seja algo compreensível, torna-se fundamental ponderar até que ponto recorrer unicamente às telas é realmente saudável.
Recentemente, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) publicou um manual de orientação aos pais sobre os riscos que o excesso de exposição às telas podem causar na vida dos jovens. O documento aponta que a atenção e a supervisão que a família dá para às crianças e adolescentes é fundamental para evitar o desenvolvimento de problemas ligados à era digital. Ainda, o manual estabelece um limite de até três horas de exposição às tecnologias para adolescentes de 11 a 18 anos.
Confira a tabela de idades e as recomendações da SBP:
• 0 a 2 anos – Evitar a exposição mesmo que passivamente;
• 2 a 5 anos – Limitar o tempo de telas ao máximo de uma hora por dia, sempre com supervisão;
• 6 a 10 anos – Limitar o tempo de telas ao máximo de uma ou duas horas por dia, necessita ser supervisionado;
• 11 a 18 anos – Limitar o tempo de telas e jogos de videogames a duas ou três horas por dia, sempre com supervisão; nunca “virar a noite” jogando;
• Para todas as idades: nada de telas durante as refeições e desconectar uma a duas horas antes de dormir.
Mas, como saber quais são os impactos negativos que a exposição ao digital pode causar no desenvolvimento dos jovens? Como controlar o tempo que eles passam em frente às telas? É possível sempre vigiar o conteúdo que os pequenos acessam na internet? Justamente para falar sobre o assunto e trazer soluções eficazes, a Editora Mundo Cristão traz para o Brasil “A criança digital: Ensinando seu filho a encontrar equilíbrio no mundo virtual”, livro escrito por Gary Chapman e Arlene Pellicane. Na obra, as duas autoridades em relacionamento familiar oferecem orientações práticas para que pais e mães contornem exageros de maneira positiva. Longe de propor uma postura antitecnologia, Gary e Arlene descortinam formas para que a família possa aliar os benefícios das tecnologias com uma rotina que seja produtiva para todos, especialmente aos pequenos, estimulando a sociabilidade.
Por meio de pesquisas e uma série de relatos ilustrativos, os escritores promovem uma análise acerca da dinâmica dos lares “conectados” e mostram as complicações que o tempo em excesso diante das telas pode trazer para o relacionamento interpessoal e o desenvolvimento intelectual e físico das crianças. Ainda, A criança digital vem com um capítulo especial dedicado ao tema Desenvolvimento da sociabilidade por idades e estágios e um teste para que os pais e mães possam diagnosticar se os filhos passam tempo exagerado diante das telas.
Informações: Assessoria de Imprensa.