Aventuras Maternas

A importância da ingestão de líquidos para o desenvolvimento da criança

Após os seis primeiros meses, o bebê pode iniciar o consumo de outros líquidos, preferencialmente água. Segundo Rafaela Florentina Manoel, nutricionista especializada em nutrição infantil, os pais têm papel fundamental para que as crianças aprendam o quão importante a água é para o bom funcionamento do organismo.

A boa hidratação contribui ainda para o crescimento adequado, funcionamento dos rins, bexiga e intestino, prevenindo inclusive a prisão de ventre.

Voltando ao trabalho

Muitas mães precisam retornar ao trabalho com o fim da licença maternidade. E as mamadeiras ou mini mamadeiras podem ser um excelente apoio para que a criança se mantenha adequadamente hidratada neste período.

Veja abaixo as quantidades adequadas para manter a hidratação em cada faixa etária:

 Dos 6 meses aos 12 meses, é recomendado o consumo de 800ml de líquidos, que seriam leite materno/fórmula infantil + água;
 De 1 ano a 3 anos, as crianças devem ingerir no mínimo 900ml de água e líquidos complementares;
 De 3 a 10 anos, devem beber um litro e meio por dia, ou seja, de 4 a 6 copos de água;
 Dos 11 aos 18 anos, de 6 a 8 copos diários.

Como qualquer alimento, a oferta deve ser gentil e sem imposições, dando liberdade para a aceitação. “O papel do adulto é oferecer em vários períodos do dia.” Com o objetivo de auxiliar neste estímulo e deixar esse momento mais divertido, a Lolly possui uma linha de produtos pensados justamente para incentivar as crianças. São os copos de transição, com recursos antivazamento e alças ergonômicas das linhas Dreams e Zoo.

De acordo com a nutricionista Rafaela, o leite materno continua sendo a forma prioritária de hidratação. Quando a mãe tem essa disponibilidade, o ideal é o aleitamento materno exclusivo, que não precisa de complementos como água, água de coco ou sucos até o momento da introdução alimentar.

“Já a introdução de sucos e chás deve ser feita a partir de 1 ano, com preferência para sucos naturais. Ao oferecer frutas, dar preferência àquelas ricas em água, como melão, melancia, pera e laranja, principalmente nas estações mais quentes do ano.”

Desidratação infantil: como identificar

As crianças são mais suscetíveis a desidratação do que os adultos e podem facilmente perder líquidos por meio de vômitos e diarréias, febre e suor excessivo. Principalmente em dias mais quentes a atenção deve ser redobrada. A causa mais comum é a diarreia, que por sua vez, pode ser causada por bactérias, vírus, infecção alimentar, ou outras doenças. Nesses casos é preciso observar a aparência da criança e também a coloração do xixi.

Sintomas
• Afundamento da moleira do bebê;
• Olhos fundos;
• Diminuição da frequência urinária;
• Pele, boca ou língua seca;
• Lábios rachados;
• Choro sem lágrimas;
• Fraldas secas há mais de 6 horas ou com urina amarela e com cheiro forte;
• Criança com muita sede;
• Comportamento fora do habitual, irritabilidade ou apatia;
• Sonolência, cansaço excessivo ou alteração dos níveis de consciência.

Prevenção e tratamento

Em casos de desidratação leve ou moderada, a ingestão de pequenas quantidades de água já auxilia no quadro. Pode ser oferecido picolé de frutas ou cubos de gelo à criança.

Na desidratação causada pela exposição ao calor, o ideal é remover o excesso de roupa da criança. O ar-condicionado, caso o ambiente possua, é um aliado para ajudar na temperatura do corpo. Caso não possua, mantenha a criança em uma área coberta ou na sombra e coloque uma toalha molhada em torno dela para estabilizar a sua temperatura.

Se a criança apresentar sinais de desidratação, leve-a imediatamente para um hospital ou posto de saúde.

Informações: Assessoria de Imprensa.

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Priscila Correia

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