Aventuras Maternas

Livro ensina a conversar sobre sexualidade com crianças e adolescentes

Como falar de sexualidade com os filhos? Muitos pais ainda ficam sem jeito de ter esse tipo de conversa, mas o diálogo é essencial. Afinal, essa confiança mútua fortalece laços e evita que os filhos busquem informações em fontes muitas vezes não confiáveis. Para desmistificar a vivência da sexualidade pautada nos mitos, que vem gerando traumas e disfunções sexuais, o psicólogo e teraupeuta sexual Juliano Coimbra lança “A culpa é do tabu: conversando com pais e educadores de crianças e adolescentes sobre sexualidade humana” (editora Appris). 

O livro apresenta inúmeras discussões sobre a sexualidade humana, bem como sua história desde a antiguidade até o século 21. Mas não veio para questionar ou ditar a maneira de educar os filhos/educandos. A obra foi produzida para oferecer ferramentas que poderão facilitar conversas a respeito desse assunto que, desde sempre, envolve muitos mitos e tabus. “Não tenho a pretensão de usurpar ou ferir valores. Pelo contrário, todos nós temos o direito de ter nossos valores respeitados, e precisamos ter coragem de compartilhá-los com nossos filhos e educandos, mesmo diante da falta de aceitação desses valores por parte deles. Essa educação em sexualidade deve ser, porém, pautada na verdade e transparência”, explica Juliano.

Por meio de um diálogo respeitoso com o leitor, “A culpa é do tabu” dá uma série de dicas sobre como melhor abordar o tema com crianças e adolescentes – em linguagem clara, direta e afetiva – para a educação em sexualidade. Ele também questiona crenças distorcidas sobre várias dimensões da sexualidade ainda presentes em nossa cultura. O psicólogo capixaba ainda discute os conceitos básicos de anatomia e fisiologia sexual e fala de diversidade sexual e do conceito de gênero – em uma perspectiva social e identitária. Desse modo, Juliano proporciona que pais e educadores reflitam e desconstruam preconceitos em relação à orientação sexual.

O autor traz também orientação sobre prevenção do abuso sexual de acordo com cada faixa etária. Pois ensinar, desde cedo, conceitos de autoproteção e integridade corporal é fundamental para aumentar as chances de proteger crianças e adolescentes de possíveis violações. O livro apresenta também uma pergunta: a educação sexual deve ser em casa e/ou na escola? Qual é a sua opinião? “É esse questionamento que quero gerar, para que as pessoas encontrem as respostas, junto às reflexões geradas por meio de: “A culpa é do tabu”, reforça o especialista em Sexualidade Humana.

Informações: Assessoria de Imprensa.

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Priscila Correia

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